terça-feira, 26 de junho de 2012

Como enfrentar novos desafios?


(Ler  l Samuel 17)

Davi enfrenta Golias. Este jovem pode nos ensinar algumas coisas sobre como enfrentar e vencer os desafios que vão surgindo diante de nós. Desde muito cedo, Deus colocou Davi em algumas situações difíceis: enquanto cuidava do rebanho de seu pai surgiu o Leão e depois um Urso – e Davi teve que enfrentá-los!!!

Davi poderia, como fazemos na maioria das vezes, ter pensado: “Poxa vida, estas coisas só acontecem comigo! O que será que fiz de errado? O que será que Deus tem contra mim?

Mas Davi aprendeu logo cedo que antes de ser uma tragédia na sua vida,  os desafios que enfrentou e continuou a enfrentar no transcorrer de sua vida, eram a forma didática com que Deus o ensinava a confiar cada vez menos nele mesmo e passasse a confiar mais em Deus. Quando Davi chegou no acampamento, onde seus irmãos estavam como soldados do exército do rei Saul, e se deparou com o arrogante e presunçoso Golias, ele não teve qualquer dúvida de que enfrentaria e venceria mais aquele desafio, pois aprendera a confiar no poder de Deus e não em sua própria força.

Podemos aprender algumas lições....
PRIMEIRO: OS DESAFIOS APARECEM NA NOSSA VIDA SEM AVISO PRÉVIO

Davi começou aquele dia como tantos outros dias, mas antes que o sol se ponha ele vai estar cara a cara com um grande e terrível Gigante. Não é assim que acontece conosco? Acordamos de manhã e um dia calmo e tranqüilo parece anunciar, mas antes do dia terminar estamos diante de um enorme Gigante – querendo nos destruir!! Quando ele vem, sempre nos pega desprevenido e sempre nos assusta. Olhando para o Gigante e, na maioria das vezes, não temos idéia do que fazer.

Mas, como Davi, devemos aprender que estes desafios são parte integrante da Santa, Perfeita e Boa vontade de Deus para as nossas vidas!

Quando conseguimos compreender esta verdade de que nada acontece em nossa vida fora da vontade de Deus, então a nossa atitude para com os desafios que surgem de repente passa a ser totalmente diferente, pois faremos descansar e sossegar nossa alma.

SEGUNDO: VENCER OS DESAFIOS É UMA QUESTÃO DE CONFIAR EM DEUS

Quando Davi ouve as ameaças e o desafio de Golias, resolve que algo deve ser feito sobre esse gigante. E mesmo diante das críticas e dúvidas dos irmãos e outros, ele manteve a disposição de enfrentar Golias, pois durante sua vida havia aprendido a Confiar em seu Deus.

Davi sabia que Deus tinha um propósito em sua vida; que Deus cuidaria dele, como havia feito antes; e que o poder de Deus era infinitamente maior do que a força e tamanho de Golias. Para Davi, havia apenas um Gigante naquele dia e seu nome não era Golias. O Gigante que Davi tinha em sua vida era o Senhor Deus todo-poderoso!

Façamos do hino a nossa Declaração de Fé: “A minha fé e o meu amor, estão firmados no Senhor!”

TERCEIRO:  PARA VENCER OS DESAFIOS É PRECISO TOMAR UMA ATITUDE.

Chegou o momento – Davi saiu do acampamento, declarou a sua fé, enfrentou o Gigante, atirou a pedra e venceu!

Há momento em que temos de parar de falar e começar a agir. Davi venceu porque estava disposto a assumir o que Deus tinha dado a ele pela fé. A mesma coisa vai acontecer na sua vida e na minha hoje! Vamos enfrentar nossos Desafios, pois a Vitória já nos está prometida! Façamos como Davi: coloquemos a nossa confiança no Senhor, creiamos que Ele fará tudo que nos tem prometido, saíamos e enfrentemos nossos desafios até eles serem derrotados.

A nossa Vitória é certa, não porque somos fortes, bem equipados, mas unicamente porque cremos num Deus que possui todo o Poder.

OS GIGANTES HAVERÃO DE SURGIR SEMPRE EM NOSSAS VIDAS!!!

COMO VAMOS ENFRENTÁ-LOS? Escondidos nas tendas como Saul e seus soldados? Como Davi, levantando e indo ao encontro dos Desafios com a sua fé firmada no Deus dos IMPOSSÍVEIS?

***QUAL O GIGANTE QUE VOCE DEVERÁ ENFRENTAR NESTE MOMENTO?

Conheça o grupo Vida de Amor-Exigente!
Reuniões: 
Segundas-feiras às 19:30 horas na esquina da solidariedade.

Como enfrentar novos desafios?


COMO ENFRENTAR NOVOS DESAFIOS? (Ler  l Samuel 17)
   Davi enfrenta Golias. Este jovem pode nos ensinar algumas coisas sobre como enfrentar e vencer os desafios que vão surgindo diante de nós. Desde muito cedo, Deus colocou Davi em algumas situações difíceis: enquanto cuidava do rebanho de seu pai surgiu o Leão e depois um Urso – e Davi teve que enfrentá-los!!!
   Davi poderia, como fazemos na maioria das vezes, ter pensado: “Poxa vida, estas coisas só acontecem comigo! O que será que fiz de errado? O que será que Deus tem contra mim?
   Mas Davi aprendeu logo cedo que antes de ser uma tragédia na sua vida,  os desafios que enfrentou e continuou a enfrentar no transcorrer de sua vida, eram a forma didática com que Deus o ensinava a confiar cada vez menos nele mesmo e passasse a confiar mais em Deus. Quando Davi chegou no acampamento, onde seus irmãos estavam como soldados do exército do rei Saul, e se deparou com o arrogante e presunçoso Golias, ele não teve qualquer dúvida de que enfrentaria e venceria mais aquele desafio, pois aprendera a confiar no poder de Deus e não em sua própria força.
   Podemos aprender algumas lições....
PRIMEIRO:  OS DESAFIOS APARECEM NA NOSSA VIDA SEM AVISO PRÉVIO
   Davi começou aquele dia como tantos outros dias, mas antes que o sol se ponha ele vai estar cara a cara com um grande e terrível Gigante. Não é assim que acontece conosco? Acordamos de manhã e um dia calmo e tranqüilo parece anunciar, mas antes do dia terminar estamos diante de um enorme Gigante – querendo nos destruir!! Quando ele vem, sempre nos pega desprevenido e sempre nos assusta. Olhando para o Gigante e, na maioria das vezes, não temos idéia do que fazer.
   Mas, como Davi, devemos aprender que estes desafios são parte integrante da Santa, Perfeita e Boa vontade de Deus para as nossas vidas!
   Quando conseguimos compreender esta verdade de que nada acontece em nossa vida fora da vontade de Deus, então a nossa atitude para com os desafios que surgem de repente passa a ser totalmente diferente, pois faremos descansar e sossegar nossa alma.
SEGUNDO: VENCER OS DESAFIOS É UMA QUESTÃO DE CONFIAR EM DEUS
   Quando Davi ouve as ameaças e o desafio de Golias, resolve que algo deve ser feito sobre esse gigante. E mesmo diante das críticas e dúvidas dos irmãos e outros, ele manteve a disposição de enfrentar Golias, pois durante sua vida havia aprendido a Confiar em seu Deus.
   Davi sabia que Deus tinha um propósito em sua vida; que Deus cuidaria dele, como havia feito antes; e que o poder de Deus era infinitamente maior do que a força e tamanho de Golias. Para Davi, havia apenas um Gigante naquele dia e seu nome não era Golias. O Gigante que Davi tinha em sua vida era o Senhor Deus todo-poderoso!
   Façamos do hino a nossa Declaração de Fé: “A minha fé e o meu amor, estão firmados no Senhor!”
TERCEIRO:  PARA VENCER OS DESAFIOS É PRECISO TOMAR UMA ATITUDE.
   Chegou o momento – Davi saiu do acampamento, declarou a sua fé, enfrentou o Gigante, atirou a pedra e venceu!
   Há momento em que temos de parar de falar e começar a agir. Davi venceu porque estava disposto a assumir o que Deus tinha dado a ele pela fé. A mesma coisa vai acontecer na sua vida e na minha hoje! Vamos enfrentar nossos Desafios, pois a Vitória já nos está prometida! Façamos como Davi: coloquemos a nossa confiança no Senhor, creiamos que Ele fará tudo que nos tem prometido, saíamos e enfrentemos nossos desafios até eles serem derrotados.
   A nossa Vitória é certa, não porque somos fortes, bem equipados, mas unicamente porque cremos num Deus que possui todo o Poder.
   OS GIGANTES HAVERÃO DE SURGIR SEMPRE EM NOSSAS VIDAS!!!

COMO VAMOS ENFRENTÁ-LOS? Escondidos nas tendas como Saul e seus soldados? Como Davi, levantando e indo ao encontro dos Desafios com a sua fé firmada no Deus dos IMPOSSÍVEIS?

***QUAL O GIGANTE QUE VOCE DEVERÁ ENFRENTAR NESTE MOMENTO?

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Reuniões: Todas as segundas feiras às 19:30 horas na esquina da solidariedade.

Família e Dependência Química

Segundo Eduardo Kalina, psiquiatra argentino, conhecido como grande líder no combate às drogas, “ a entrada no mundo das drogas significa, em termos gerais, uma mudança ideológica que, em muitos casos, não é mais  do que colocar em evidência aspectos psicopáticos da personalidade, latente até este momento, ou que estavam canalizadas, principalmente na área dos transtornos da conduta”.

Inúmeras são as causas da violência que vêm preocupando e desafiando toda a sociedade. Uma delas, sem dúvida alguma, é o vício do álcool e outras drogas. É cada dia maior o número de jovens e adolescentes que, na ilusão de encontrar a liberdade, acabam encontrando nesse vício a mais cruel e destrutível das prisões.

O ser humano tem o dom de buscar e reencontrar o caminho da vida, por mais distante que esse lhe pareça. Os primeiros passos nessa direção, estão na auto-estima e na vontade de viver.

Essa constatação vem da nossa experiência de vários anos trabalhando na recuperação de famílias e seus adictos.

A proposta do Programa Amor-Exigente, está respaldada em doze princípios, os quais levam o indivíduo a assumir novos comportamentos e atitudes. 

Acreditamos que a solução está na família. É muito importante que os pais entendam que adolescentes e jovens, hoje, estão usando álcool e outras drogas de maneira assustadora. Os pais precisam estar atentos ao comportamento de seus filhos aos sinais que são enviados sutilmente e que muitas vezes não entendemos.

Você pai, sabe quem são os amigos de seu filho? Os ambientes que ele freqüenta? Seu filho mudou o seu comportamento, sua linguagem, oscilações de humor, apetite, apatia, agressividade, rendimento escolar?

Os sintomas e sinais  são gradativos, e por isso, os pais vão se acostumando às mudanças e jogando tudo sobre o fator “ adolescência”. E quando acordamos, talvez a coisa já esteja num estágio progressivo a ponto de uma dependência.

Quando alguém da família está drogado, toda a família fica abalada. O dependente químico é um doente e a família vem a sofrer da codependencia, adoecendo junto.

Quem então deveria buscar tratamento?

O dependente químico só o fará (em alguns casos), quando entrar em um nível de comprometimento já insustentável. Antes disso ele estará se sentindo “numa boa” e será difícil obter a sua colaboração.

A principal característica da família do drogado é a insegurança, a impotência e o desnorteamento. Então, em primeiro lugar,  quem deve buscar ajuda é a família. Pais, irmãos, parentes, todos devem ser tratados primeiro, adquirir força para enfrentar a situação e evitarem as manipulações do adicto. Todos passarão a falar a mesma linguagem. Com essa atitude estaremos então, começando a curar o dependente “por procuração”. Estaríamos, de forma indireta, alcançando o dependente e dando à ele a nossa verdadeira ajuda.

O usuário de droga tem medo de fazer qualquer tipo de tratamento. Apenas no momento em que ele percebe mudanças a sua volta, nos seus familiares, em sua casa, ele começará a sentir, gradativamente o desejo de saber o que está acontecendo.

É importante que cada membro da família esteja empenhado (corretamente) na recuperação do adicto. Nem sempre se consegue a adesão e comprometimento de todos os familiares, mas a cada um que se empenhe, melhora as chances de um caminho de volta. O ideal seria que tratássemos a família antes de manifestada a dependência. Mas, infelizmente a nossa educação ainda não está voltada para a prevenção de problemas. Depois que um ladrão entra em casa é que a maioria de nós põe tranca nas portas e assim continuaremos sempre correndo atrás dos prejuízos.

Quando uma família vive em harmonia, em equilíbrio, fazendo valer os verdadeiros valores que regem o bom entrosamento e interação de todos os seus membros, estará livrando dos tóxicos os seus filhos e proporcionando-lhes melhor qualidade de vida. 

colaboração dos coordenadores do Programa AE em Londrina)

“.....A volta do filho para casa....


“Saiu correndo, o abraçou e o cobriu de beijos...”
O amor incondicional
  
O amor é fundamental para o desenvolvimento e o bem-estar psico-afetivo dos filhos. É indispensável no caminho da recuperação. O amor incondicional é aquele  que não exige nada em troca, que ama sem se importar com a cor, idade, raça, credo...; que não depende do que o outro faz de bom ou de ruim; é o caminhar na vida carregando compaixão,  compreensão,  perdão,  tolerância,  desapego; e não fica preso a palavras, gestos, fatos, eventos, situações emocionais.

Amar é educar, disciplinar e corrigir. Quem ama cuida, orienta, dialoga, coloca limites e chama os filhos à responsabilidade. Quem cresce sem limites vira “parafuso de geléia”. Não está pronto para encarar os desafios. Quando o bixo pega se esparrama todo.

“A TÚNICA, O ANEL, A SANDÁLIA E A FESTA...” A DIGNIDADE DEVOLVIDA...

Essas atitudes do pai da Parábola beiram o inverossímil. O filho vai embora, revela maior desprezo pelo pai, dilapida todos os bens, apronta feito um danado, e ainda, ao voltar, é acolhido com uma grande festa.

A grandeza de Deus está na capacidade de perdoar e de oferecer uma nova chance toda vez que for necessária. Nisso não há limites. É nessa forma que precisa moldar as atitudes dos pais. A Parábola não ensina a comprar roupa de grife para os filhos para agradá-los. A túnica representa a nova vida. Lembra da veste branca que o padre entrega na hora do batismo. Ao devolver a túnica para aquele menino, o Pai lhe diz que o passado está tudo zerado e que está disposto a começar tudo de novo, devolvendo-lhe a dignidade de filho... O anel representa o selo de um amor eterno. As sandálias representa um novo caminho como ser humano livre.

Ao devolver tudo isso para o filho, o Pai revela que, apesar de tudo aquilo que aconteceu, ele continua sendo o filho bem-amado.

Por fim, faz a festa. A casa do pai é pura sinfonia, é alegria, é musicalidade.

Vivam esse clima toda vez que o filho decide voltar para casa. Apesar de tudo, ele ainda está vivo. O pior é quando lhe entregam um filho morto. Não desistam de seus filhos. Continuem acreditando neles.

“A REAÇÃO DO FILHO MAIS VELHO...” A EMERGÊNCIA DA TERNURA E DO CUIDADO...

O filho mais velho é o cara “certinho”, que sempre faz o que o pai manda. Cumpre todas as obrigações e nunca pensa em deixar esse espaço cômodo e acolhedor que é a casa do pai. Na cabeça dele Deus é só dever, obrigação, cobrança, proibição. Segundo ele, o mais novo não merece esse tratamento. O amor de Deus não é a base de troca, mas é totalmente gratuito.

Os pais não amam os filhos pelos méritos. Amam de graça. O amor , ou é gratuito ou não existe. É hora de repensar nossas atitudes. O sentido dessa Parábola é a conversão mais radical que existe. Essa Parábola nos oferece a saída da lei do servilismo para chegar à liberdade dos filhos de Deus e a religião do amor. Essa conversão dura a vida inteira.

As drogas são um flagelo para a humanidade, mas podem se tornar uma oportunidade de conversão da própria humanidade se despertarem em nós a emergência do amor. É a falta de amor que, na maioria dos casos, empurra a juventude nos braços delas e é somente o amor que pode ajudar a se livrar delas.

Chega de exclusão e marginalização. O antídoto é a acolhida com sabor de ternura. Ninguém dá conta sozinho.

“PARA ESCALAR A MONTANHA DA RECUPERAÇÃO PRECISA DA UNIÃO DE TODOS”. 
(fonte: Padre Xavier:missionário comboniano)

GRUPO DO AMOR-EXIGENTE: 
Segundas-feiras às 19:30 na Esquina da Solidariedade (centro)

“.....A volta do filho para casa....


“Quando ainda estava longe...” 
O novo olhar...

PAIS: 
O pai de verdade nunca perde de vista o filho. Mesmo se suas responsabilidades o mantêm fisicamente à distância, ele encontra sempre um jeito para marcar presença na vida de seus filhos. Filho não pode ficar sem o olhar paterno e materno. São esses olhares que lhe dão segurança. Nunca tirem os olhos  de seus filhos,  mesmo quando eles se distanciam. Lembrem-se que o tráfico está de olho neles.

É ruim quando os pais prendem os filhos, mas é ruim também quando “liberam geral”. Os pais  devem estar sempre atentos aos filhos. Deixem os filhos chiarem, mas não desistam de combinar com eles algumas regras, sobretudo no que diz respeito a horários e responsabilidades. Essa atenção deve redobrar quando se descobre que os filhos fazem uso de drogas. Cuidem deles. O olhar diz tudo, fala muito mais de qualquer palavra. O olhar revela tudo aquilo que está na alma.

Os filhos envolvidos na dependência química necessitam de um olhar compreensivo que se dispõe a apagar os rastos dos erros. Necessitam de um olhar atento que valoriza qualquer sinal de boa vontade. Têm necessidade de um olhar acolhedor que recebe o filho mesmo quando seu retorno é interesseiro, só serve para se safar de seus apuros. Carecem de um olhar animador que segure nos momentos de desânimo. Necessitam de um olhar de esperança que leva a apostar no futuro, mesmo sem ter muita coisa ainda na mão. Precisam de um olhar amoroso que inspire cuidado. Com isso faz a diferença num mundo onde a maioria olha para os dependentes químicos com olhares de desprezo ou de indiferença.

Essa mudança de olhar deve começar dentro de casa. Olhar com outros olhos é dar uma nova chance. Olhar com os olhos do coração é enxergar aquilo que não aparece à primeira vista. Olhar com o olhar de Deus é enxergar,  para além da aparência deteriorada pelo consumo de drogas, uma alma cheia de potencialidades, que pede para ser libertada para um novo vôo.
“COMPADECEU-SE DELE...” – DA REJEIÇÃO À COMPAIXÃO...

Deus é um pai que ama com coração de mãe. Sentir compaixão é sofrer juntos. É compreender a dor do outro e compartilhar com ele o esforço para sair dessa aflição. É solidarizar-se com o sofredor não somente para aliviar seu sofrimento, mas para auxiliá-lo a se libertar dele. É dessa forma que Deus se compadece. Como pode Deus sofrer? Deus sofre porque ama. Quem ama de verdade nunca fica indiferente. Ao contrário, traz para dentro de si o sofrimento da pessoa amada. Sofre junto para ajudar a sair daquele sofrimento. Essa deve ser a atitude que vocês pais  devem assumir com os filhos  que revelam sua dependência química. Devem compartilhar o sofrimento do filho para ajudá-lo a sair dessa.

Ter compaixão significa colocar-se incondicionalmente ao lado do outro, sem qualquer tipo de julgamento, sem nenhum outro sentimento que não seja o de compreender e de propiciar alívio à situação na qual ele se encontra.

Os filhos dependentes químicos precisam do famoso ombro amigo dos pais onde encostar para se manterem firmes.

Cuidado, porém. A compaixão é só com o filho e nunca com as drogas. Não permitam que as drogas invadam sua casa. Seu filho é muito bem-vindo, mas as drogas não. A melhor maneira para seu filho não correr risco é aprender a viver sem recorrer às drogas.

O bom exemplo é importante. As drogas não têm direito de cidadania em sua casa, isso vale também para o álcool e o cigarro. Aproveitem a recuperação de seus filhos para promoverem uma campanha familiar de libertação de qualquer tipo de dependência. Com as drogas tolerância ZERO.
(Segue no próximo artigo...)

Para todas as mães:
“MÃE! SUA EXISTÊNCIA É EM SI UM ATO DE AMOR. GERAR, CUIDAR, NUTRIR. AMAR, AMAR, AMAR COM AMOR-EXIGENTE”. 
PARABÉNS.

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É para toda a família que busca qualidade de vida.

“.....A volta do filho para casa....(continuando a reflexão)

"Levantarme-ei ... vou encontrar meu Pai"
Os primeiros passos e a reconstrução do Afeto
 
Quem cai nas drogas e nas mãos dos traficantes, antes ou depois, cai duro. Cai morto. Quem, ao contrário, cai em si, se levanta. Cair em é mergulhar na própria identidade. E, voltar às suas raízes é fincar o pé na própria dignidade.

Cair nas drogas é se alienar, é transferir de mãos beijadas para elas o direito de conduzir a própria vida. Cair em si é se assumir como pessoa, como filho de Deus e irmão dos outros. é retomar a direção da própria vida. Essa atitude dá o impulso para o primeiro pulo. 

Todos nós somos como andaimes. O pedreiro que vai fazer a obra de restauração do edifício de sua vida é você mesmo. Ninguém pode trabalhar em seu lugar. A obra é exclusivamente sua. Deus é o engenheiro que dá as diretrizes.nós podemos segurá-lo, sustentá-lo, animá-lo, mas o esforço é todo seu. Uma parcela do resultado vai ser mérito seu. A ajuda dos outros não serve a nada se você não estiver disposto a se recuperar. O protagonista da empreitada é você. Apodere-se disso. Uma das coisas que atrapalha o esforço de se levantar é o peso do passado, com sua carga de experiências negativas, de rancores e de complexos de culpa. Evite choramingar. Nada de encontrar culpados e de se culpar.

Não serve chorar pelo leite derramado. Agora o desafio é fazer de tudo para que não seja “derramado mais leite”. Levante-se. Você não foi feito para se arrastar. Você pode. É você que deve sair à procura de ajuda. Pode até pedir que alguém o acompanhe, mas o primeiro passo é somente seu.

Quem usa drogas deixa de andar com suas próprias pernas. Dependendo do grau de dependência, são elas que mandam.

A droga, quase sempre põe você para fora da casa. A recuperação funciona melhor ao calor do aconchego da família. Não se assuste com a reação deles. Como você, também eles merecem compreensão. Todo mundo está preparado para dar um palpite para o vizinho ou para o colega de trabalho, mas quando as drogas entram na própria família, “a casa cai”. O preconceito é muito grande. Usuário de drogas é encarado com desconfiança. É posto às margens da sociedade. As famílias que vivem este problema sentam o reflexo  de todo esse desprezo, são apontadas  como incompetentes e irresponsáveis.

Hoje em dia todo mundo é vulnerável à problemática das drogas. Os pais deveriam se preparar para esse desafio. Caso isso acontecer, mesmo com toda a carga de sofrimento, os pais devem evitar o pânico e as reações violentas.

Apesar de sentir vergonha ou medo pela reação, vá ao encontro dos pais desarmado e sem rancores. O primeiro encontro com os pais não é o momento para lavar a roupa suja ou para cobrar a responsabilidade. O filho da parábola não volta revoltado. Não culpa ninguém. Assume suas responsabilidades. Ele retorna para casa sem acampar direitos. Ele volta com humildade. É isso mesmo que deve acontecer nesse momento. Não esqueça que no mundo há milhões de pessoas que passaram pelos mesmos sofrimentos e nem por isso entraram no mundo das drogas. Conseguiram dar a volta por cima. Quanto mais sua vida estiver reconciliada, mais serenidade você terá para encarar seu tratamento. Se as circunstâncias da vida o levaram a se afastar de Deus, é bom se reconciliar também com Ele. O seu olhar misericordioso é decisivo nesse momento.

Quando a luz começa a resplandecer na vida do dependente em tratamento e ele volta a se confrontar com os valores que havia deixado de lado, ele se da ainda mais conta da gravidade das situações que acabou criando por causa do vício.

“NUNCA DESCONFIE DA MISERICÓRDIA  DE DEUS”.
(A reflexão segue nos próximos artigos) 

“Somos levados a perceber que não temos culpas e não existem culpados pelas experiências e vivências que a vida nos propõe – conheça o AMOR-EXIGENTE”.

Grupo Vida de Amor-Exigente: 
Segundas- feiras , na esquina da solidariedade, FW, no horário das 19:30 horas.

“.......A volta do filho para casa...(continuação da reflexão)

“ENTÃO CAINDO EM SI...” –  O MOMENTO DA DECISÃO:

JOVEM! 
Ninguém pode decidir em seu lugar. A decisão de parar de usar drogas é somente sua. Como foi sua um dia a decisão de entrar no mundo delas. É costume jogar a culpa nos outros, sobretudo nas más companhias. Essa conversa já não convence mais. Ninguém é obrigado a usar drogas. A droga pega somente se a gente quiser. Se você chegou a usar pela influencia dos outros, de qualquer maneira, a escolha de freqüentar aquela roda foi exclusivamente sua. foram as suas pernas que o conduziram àquela esquina para encontrar aquela turma.

 É justo conquistar a liberdade. Os pais devem respeitar essa decisão mesmo quando sabem que os filhos estão errando. Não dá para privar o ser humano da liberdade. Torná-lo escravo anula a essência da pessoa. O ser humano precisa ser livre para poder amar, inclusive como filho. É dessa forma que age o Pai da Parábola. Ele deixa o filho menor ir embora. Sabe que não vai dar certo, mas respeita sua liberdade. Assim fizeram seus pais um dia com você. Deixaram-no livre de decidir. Mas você cometeu o mesmo equívoco do filho pródigo. Achou que a intensidade da liberdade aumenta na proporção com a distância de casa. Quanto mais longe dos pais, mais livre. Quebrou a cara.

A relação com os pais não atrapalha nem limita a liberdade, mas a promove e a valoriza. Você é livre de fazer o que quiser, mas, se quiser ser livre de verdade deve confrontar suas escolhas com Deus e com aqueles que, desejando seu bem, podem orientá-lo em suas decisões. A Parábola revela que o sonho da liberdade absoluta pode virar um pesadelo. Nessa aventura o filho pródigo acabou esbanjando sua substancia. Perdeu tudo, até a própria dignidade. O ser humano que sai de casa chutando o balde acaba “apascentando os porcos”. 

Termina sua trajetória na solidão mais absoluta e com uma grande sensação de vazio. Vira escravo. Cuidado, portanto, daquilo que você faz de sua liberdade. Cair em si é assinar embaixo, é assumir suas responsabilidades, é aceitar sua história, é encarar a realidade. Cair em si, inclusive, é se confrontar com a verdade nua e crua, sem descontos e sem camuflagem. Seja verdadeiro com você mesmo e com aqueles que pretendem ajudá-lo.

Aquela frase que você pronuncia “Eu não sou viciado; Eu paro quando quiser!” é um tremendo equívoco. É uma baita de operação de camuflagem que serve a disfarçar a realidade. O importante é dizer a verdade. Normalmente, quando a sua situação se torna pública é porque já tem indícios de dependência. A mudança de comportamento, o baixo rendimento na escola e no emprego, o envolvimento no trânsito, os furtos dentro de casa para comprar drogas, as agressões e as passagens pela polícia evidenciam por si mesmos. Por quanto você tente disfarçar e faça cara de paisagem, o problema  está escancarado. 

Todo mundo sabe, exceto seus pais. Na realidade eles fazem de conta que não sabem. Dão uma de avestruz. Enfiam a cabeça debaixo da terra para não ver. Não é por maldade ou por indiferença. É por sobrevivência. Mas mentira não é prova de amor. O amor quer o bem do outro. E o bem do outro exige honestidade.

Cair em si mesmo, por fim, significa se dar conta que você não nasceu para isso. As drogas, lícitas ou ilícitas, acabam não só com a saúde, mas com a sua dignidade. Elas o fazem desistir de ser gente e se tornam um “nóia”. Mandam você fazer coisas que o ser humano não faz. Arrancam de você os afetos mais importantes para você se entregar totalmente a elas. A sua vida acaba literalmente numa “pocilga” como aconteceu com o jovem da Parábola. Cair em si é se re-aproximar de sua verdadeira identidade e se re-apoderar de sua dignidade. Cair em si, portanto, é sair fora das garras das drogas e se jogar nos braços de Deus para matar saudade de seu amor paterno.

(a reflexão segue no próximo artigo)

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“A volta do filho para casa”


A importância das relações afetivo-familiares para encarar com serenidade o percurso da recuperação do abuso de drogas.

Você já ouviu falar da parábola do Filho Pródigo (Lucas 15,11-32)? Na realidade os estudiosos da Bíblia preferem falar da “Parábola do Pai Misericordioso”. Atrás dessa troca tem uma intenção bem clara: optam por dar ênfase à bondade do Pai. Se o filho “rebelde” um dia se arrepende e toma a decisão de voltar para casa é porque conhece muito bem o jeito bondoso do Pai. Caso contrário não tentaria. O que motivo o seu caminho de volta para casa é saber que pode contar com um Pai que acolhe e compreende. O desfecho da história mostra que o rapaz não estava enganado. 

O Pai sempre esteve aí à espera de re-abraçar o filho. Nunca perdeu a esperança de re-encontro. Seu instinto paterno não se enganava. Sabia que o filho um dia voltaria. Não cobrou nada. Limitou-se a dar uma grande festa. Nada de bronca. Não fez o sermão que se faz de costume nessas oportunidades. Não pronunciou nenhuma palavra que desagradasse o filho. É silêncio total. É só abraços e beijos. É só comemoração. Foi este o desfecho feliz de uma história familiar carregada de sofrimento.

É nela que tantas famílias devem se inspirar para ter força suficiente para encarar seus sofrimentos por causa das drogas. As drogas estão tomando conta das famílias e estão viciando assustadoramente. Os filhos se tornam dependentes químicos e os familiares co-dependentes física e psicologicamente. Os sintomas da dependência estão gravados no corpo e na alma de todo mundo. Os filhos não dormem em casa. E os pais ficam acordados a noite inteira até os filhos voltarem. Os filhos emagrecem e ficam doentes. Os pais também adoecem junto com eles. Os filhos ficam irritados quando passa o efeito das drogas. Os pais também perdem o controle. Desde o primeiro dia em que a droga se instala na família, a paz acaba. Os pais não sabem como lidar. Os filhos querem parar, mas não dão conta do recado também porque  não encontram o suporte necessário. Sem saber o que fazer, a conversa acaba numa simples palavra de conforto ou até no silêncio mais absoluto da impotência. “O jeito é rezar”. 

O foco desta reflexão vai ser o percurso de volta do filho pródigo. Apresenta muitas semelhanças com a nossa realidade. Esperamos que esta tentativa ajude os jovens dependentes de drogas e seus familiares a não desistirem. Para dar uma mão aos dependentes químicos e às suas famílias precisamos de muitas mãos entrelaçadas, dispostas a apontar para a mesma direção: “RESTAURAR VIDAS E RESTABELECER A DIGNIDADE”.

A intenção da reflexão não é aquela de dar conselhos. As sugestões  apontadas são atitudes de jovens, pais e familiares que acabaram dando certo. No final da história muitas destas atitudes foram apontadas pelo próprio Deus assim como Jesus nos relatou na Parábola do “Pai Misericordioso”. A longa experiência de partilha do sofrimento de jovens e familiares nos obriga a nos comprometer nessa luta. Tentem percorrer esse caminho. O caminho de recuperação dura a vida toda. O que não pode faltar de jeito nenhum é o calor das relações afetivo-familiares e o apoio da sociedade. (fonte:Pe.Xavier-Esp Santo).

OBS: Nos próximos artigos continuamos com esta reflexão. Nos acompanhem.
Amor-Exigente dá certo! Venha e participe todas as segundas- feiras às 19:30 horas na esquina da solidariedade.

DROGAS: O que fazer a respeito?


Após um século tentando eliminar as drogas, o mundo descobriu que isso é impossível. Saiba então como conviver com elas.

Bálsamo ou veneno? Comida dos deuses ou maldição do diabo? Hábito natural ou desvio da sociedade moderna? Não há resposta certa ou fácil quando o assunto são as drogas. As pesquisas de opinião refletem essa ambigüidade. 

Quando abordam o tema, em geral mostram que estamos longe de um consenso. “Só há uma coisa certa sobre as drogas: é preciso haver informação. Informação de qualidade, desvinculada da moral, do poder econômico e das forças políticas.”

*Como estamos lidando com o problema
O modelo atual de combate às drogas busca nada mais nada menos que a abstinência completa das substâncias ilegais. Qualquer outro resultado que não passe pelo abandono dessas substancias  de uma vez por todas é considerado um fracasso.

Essa guerra tem três frentes de batalha: 

- A primeira é tentar acabar com a oferta, ou seja, combater os fornecedores, os narcotraficantes. 

- A segunda frente de combate é a redução da demanda. Há duas maneiras de convencer o sujeito a não usar drogas, ou seja, de prevenir o uso de drogas. Além de ameaçar prendê-lo, processá-lo e condená-lo – ou seja, reprimi-lo -, pode-se tentar educá-lo; ensinar-lhes os riscos que determinada substancia traz à saúde e colocá-lo em contato com pessoas que já foram dependentes. 

- A terceira frente de batalha é o tratamento. Chagar à eliminação das drogas não pelo ataque à oferta ou ao consumo, mas tratando aqueles que já estão dependentes da droga como vítimas que precisam de ajuda médica em vez de algozes que merecem repressão policial.

*Por que usar drogas deve constituir um crime:

1- Fazem mal a saúde:
Maconha provoca câncer, cocaína aumenta as chances de isquemia e ataque cardíaco. Além disso, o uso de drogas reduz a auto-estima e aumenta a chance de depressão.

2- Causam dependência:
Cocaína, heroína e maconha causam vício com o uso freqüente. Estatísticas indicam que até 10% dos usuários de maconha ficam dependentes.

3- Incitam a violência:
Na Holanda, 5000 dos 25000 dependentes de drogas são responsáveis por cerca de metade dos crimes leves. Na Inglaterra, eles respondem por 32% da atividade criminal.

4- As mais leves levam as mais pesadas:
Quase todos os usuários de drogas pesadas já consumiram maconha. O governo americano diz que fumar maconha aumenta em 56% a chance de consumo de outra droga.

5- Sem punição o uso vai aumentar:
A Holanda liberou o uso de maconha e ele subiu 400%. Nos Estados Unidos, o uso de álcool caiu 50% com a Lei Seca e só voltou ao nível anterior em 1970.

6 – Causam prejuízo à sociedade:
Usuários de drogas consomem mais recursos do sistema público de saúde e têm produtividade menor.

7- Pervertem quem as usa:
O uso da droga transforma pessoas produtivas em indolentes, responsáveis em inconseqüentes, cidadãos em parias.

 O conhecimento humano ainda não permite saber, de antemão, quem vai virar dependente de uma substancia. Mas as pistas indicam que os dependentes de droga têm dificuldades em sentir prazer e encontram nas drogas um alívio para o sofrimento que os atormenta emocionalmente.

Só há uma coisa certa sobre as drogas:é preciso haver informação!”
 
Conheça o Amor-Exigente! Muitas dúvidas serão sanadas. Grupos nas segundas feiras às 19:30 hs na esquina da solidariedade. 
Esperamos por você!


Espiritualidade e Amor-Exigente


Em Amor-Exigente, a Espiritualidade é uma das principais ferramentas para a evolução no programa. Aliada aos doze Princípios Básicos, aos doze Princípios Éticos, aos Grupos de Apoio e à Responsabilidade Social, ela ilumina o caminho, dá força, fé e traz esperança.
 
Mas, afinal, o que é Espiritualidade? Para nosso grande mestre Padre Haroldo J. Rahm, fundador do AE no Brasil, Espiritualidade é o Espírito Divino trabalhando conosco. “Qualquer coisa boa em nossa vida é uma inspiração da Divina Majestade, de Deus”.

Inicialmente, vamos fazer distinção entre religião e espiritualidade: ”enquanto a religião se ocupa da crença, dogmas e rituais, a Espiritualidade se ocupa dos aspectos relacionados às qualidades do espírito humano – compaixão, amor, tolerância, capacidade de perdoar, solidariedade que trazem felicidade para a própria pessoa e para os outros”.

Os voluntários do AE encontram na Espiritualidade uma aliada poderosa para o seu fortalecimento espiritual e emocional. É exatamente ela que nos faz entender o nosso chamado, a razão de nossa existência, nos traz a confiança, a fé e a esperança necessárias de que nosso trabalho não é em vão, por mais que as dificuldades se nos apresentam, podemos crer que a história daqueles que cruzam o nosso caminho pode ser diferente e a dependência, a dor, as fragilidades poderão ser superadas com Amor e apoio mútuo.

Ser voluntário, já é uma expressão de espiritualidade, principalmente quando nosso trabalho visa alcançar pessoas ou comunidades e o fazemos de forma sincera e dedicada, deixando de lado nossos próprios interesses, fazendo uso do tempo que poderíamos estar dedicando a qualquer outra atividade pessoal. Demonstra nossa preocupação e cuidado pelo outro e não somente por nós mesmos.

A Espiritualidade enriquece nosso trabalho voluntário agregando a ele um significado “a mais”. Talvez seja esse um dos aspectos que diferenciam o Amor-Exigente de comunidades terapêuticas que se envolvem apenas com o aspecto científico ou medicinal dos tratamentos.

Podemos destacar alguns frutos do espírito que o apóstolo Paulo menciona em sua carta aos cristãos da época e que são muito importantes de serem cultivados e preservados em nós: Amor / Caridade, Paz, Longanimidade (não perder o ânimo diante das dificuldades), Bondade,  Fé, Mansidão e Temperança entre outros. Estas características  são muito importantes e servem também para avaliarmos a real motivação de nosso voluntariado.

 Quando fortalecemos nossa Espiritualidade, fortalecemos também, nossas condições emocionais, o que é fundamental para o desempenho de nossas atividades e convívio social e recebemos ainda, a inspiração e a sabedoria que vem do “alto”, tão necessárias para os aconselhamentos e tomadas de decisões. Nossa esperança de um mundo melhor se renova e nosso ânimo também. Podemos crer que todo nosso esforço, trabalho e dedicação resultarão em muitas vidas sendo alcançadas e transformadas, livres de qualquer dependência.

O nosso relacionamento com Deus se dá no dia a dia, nos detalhes, no perceber a vida, na gratidão por estarmos vivos, no olhar para os céus e contemplarmos a beleza da criação, como disse São Francisco de Assis comentando o Salmo 148 que fala de toda a obra da criação: “ A beleza das coisas percebidas pelos sentidos era a voz pela qual elas anunciavam a Deus.”

(Fonte: Revista Amor-Exigente pg.6 dezembro 2011)