quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

a liberdade humana

A LIBERDADE HUMANA!”

A Bíblia traz, nos seus primeiros capítulos, uma reflexão sobre o ser humano colocado diante de uma proposta de paraíso, de vida feliz. Mas, não era uma felicidade obrigatória, sem alternativa. Era uma felicidade a ser construída e preservada por meio do desafio da liberdade. Mas, quanta desgraça a humanidade construiu usando essa liberdade!
Sem liberdade, seríamos robôs, incapazes de ser felizes ou infelizes, seríamos marionetes na mão do Criador, sem sentido próprio. Ser criado à imagem e semelhança de Deus é também ser um interlocutor capaz de criar, transformar. Para o bem e para o mal? Sim, é verdade, mas é a possibilidade do “não” que enriquece o significado do “sim”. Podemos usar mal a liberdade que nos foi dada, mas sem ela não realizaremos coisa alguma que tenha sentido humano.
A luta pela liberdade tem inspirado fantásticos heroísmos na história da humanidade. Entre os adolescentes, ela faz parte da construção da personalidade de cada um e se manifesta na necessidade de se auto-afirmar. A educação da liberdade nos adolescentes e jovens não é nada fácil para pais e educadores, em face das investidas de inescrupulosos que exploram essa delicada fase da vida humana, açulando, com desastrosas conseqüências, um uso pervertido deste maravilhoso dom de Deus, que é a liberdade.
O dependente de drogas, por exemplo, usando mal o dom da liberdade, perde-a em grande parte para a droga. E aos poucos direciona seu ser para um ídolo, a droga, que vai destruir a sua vida. O mesmo ocorre com pessoas dominadas por qualquer outro vício.
A salvação dessas pessoas está exatamente na recuperação do exercício construtivo do precioso dom da liberdade, na capacidade de atribuir-se sadios limites, dizer “não” ao ídolo devorador. Elas precisam crer que podem mais do que o hábito que tomou o controle de suas vidas, crer que podem, com a força de Deus e o apoio dos irmãos, não só conseguir a libertação, mas se colocar a serviço da libertação de outros, e do verdadeiro sentido da vida.
Deus, que respeita o uso que fazem da liberdade, colabora conosco e espera ansioso por um pequeno sinal de nossa vontade para a nossa conversão, e o retorno à casa paterna, como aconteceu com o filho pródigo. E Deus nunca deixa de oferecer motivação e caminhos de volta. Ele será parceiro na recuperação da liberdade, porque foi para a liberdade que Ele nos criou e Cristo nos libertou. E é para oferecer caminhos de libertação que o Senhor suscita pessoas e instituições, que se colocam a serviço das pessoas afetadas pela tragédia dos vícios, pela tragédia da droga!
“ESCOLHE, POIS A VIDA!” (Fonte: livro vida sim, droga não-cf2001)

liberdade ou liberalidade

LIBERDADE OU LIBERALIDADE?

Estamos todos assustados com a violência nas escolas, vendo a cada dia cenas que nos chocam, com estudantes, crianças e adolescentes, agredindo-se ou a seus professores e funcionários de escola.
Ficamos a nos perguntar: por que tanta agressividade? Por que tanta falta de educação?
Vivemos em uma sociedade em que se cultua a violência, desde os desenhos infantis até os filmes mais vistos nos cinemas, televisão e Internet. Os pais cada vez mais descomprometidos com a educação dos seus filhos, sem tempo para lhes dar atenção, envolvidos em suas lutas diárias, pela necessidade do trabalho ou nos conflitos conjugais. As crianças e jovens sendo criados pelas babás eletrônicas, em uma sociedade de permissividade, que lhes oferece exemplos negativos, drogas, sexo, irresponsabilidade etc.
Os mais antigos lembram que a escola, até a década de 70 do século passado, era uma escola com mais qualidade de educação, mais disciplina e respeito.
A partir da década de 80, nosso processo democrático confundiu pais e escola no processo educativo, confundiu a liberdade com a liberalidade, os pais e a escola não estão sabendo colocar os limites tão necessários, pois acredito que regras são fundamentais, quer na família ou escola.
É importante que façamos esta reflexão. Professores, pais e estudantes devem se perguntar as razões que levam as escolas em que se exigem maior seriedade e disciplina a conseguir melhores resultados educacionais.
Um país que não cuida da sua juventude não tem perspectiva de futuro. A população está cansada de violência, de ver o país fabricando assaltantes, assassinos, viciados, favelados. Vivemos o apagão da educação.
Precisamos repensar a escola, que dê limites e responsabilidades, que receba investimentos materiais e técnicos, em que o respeito ao aluno, aos professores e a escola sejam uma prática constante. Precisamos acordar, enquanto sociedade. Nossos jovens pedem socorro, pedem amor, disciplina, regras, bons exemplos e perspectivas de futuro, para serem de fato o futuro deste país. Pois sabemos que a educação é a solução. (fonte:artigo extraído da zero hora de 10/09/11 pg 18)