terça-feira, 26 de julho de 2011

Os perigos de ontem e de hoje

“OS PERIGOS DE ONTEM E DE HOJE”
Para nós, jovens de 20 ou 30 anos atrás, por maiores que fossem os perigos, era sempre mais fácil ser jovens. Por mais difícil que fosse a vida, vivíamos numa redoma de vidro que se chamava família e numa sociedade que nos agredia menos e nos confundia menos.
A travessia do riacho da adolescência e do rio da juventude era bem menos arriscada. As pedras eram mais visíveis e bem menos escorregadias, os riachos eram menos cheios, menos violentos e, com relativa facilidade, se chegava à outra margem sem grandes quedas e escoriações.
A situação mudou de maneira drástica, e não há pai nem mãe que não percebam isso. Seus filhos, hoje, andam num rio mais caudaloso, com menos chances de uma travessia segura, porque o escorregadio terreno das drogas, da violência, do sexo, do amor livre, da televisão permissiva e erotizada, das informações passadas de maneira imatura e indiscriminada, das revistas, discos e livros, absolutamente sem nenhum critério de idade ou censura...tudo, enfim, obriga os adolescentes e os jovens a dar saltos que antes não dávamos. Eles, hoje, sabem mais do que nós sabíamos sobre violência, medo, amor, sexo e depressão. E sofrem mais do que nós sofríamos.
Acrescente-se a isso a família mais desagregada, o divórcio, a licenciosidade social de agora e teremos um quadro inteiramente novo de moral e costumes que tornam a vida um perigo.
Pode até ser mais bonito ser jovem hoje, mas os riscos de um jovem de hoje cair na droga, na bebida, nos amores ilícitos e nos relacionamentos imaturos e superficiais são bem maiores.
Se ontem precisávamos desesperadamente do abrigo de uma boa família e de pais amorosos e seguros, hoje os jovens precisam duas ou dez vezes mais de pais que os ouçam, “percam” tempo com eles, dialoguem os problemas e mostrem a eles que a maturidade é uma experiência bonita e feliz. A ternura e a renúncia são ainda as duas grandes virtudes que seguram uma família unida e que asseguram aos jovens uma razão de viver.
A juventude foi sempre uma difícil travessia, desde o educador Sócrates ao libertador Jesus. Agora, porém, o mundo ficou mais violento e mais perigoso para o indivíduo. A liberdade de correr e de voar tornou-se mais perigosa porque há mais tráfego e gente no ar e nas estradas do viver. E muitos deles não aceitam lei alguma. Por isso, os inúmeros acidentes de agora.
Já foi mais fácil ser jovem. Agora, não há mais ninhos e nem redomas. Agora, tudo o que nos salva são pais amigos e mães amigas. Quem não os têm, quase sempre, chega ferido e despedaçado à maturidade...quando chega...
(fonte: jornal missão jovem:Padre Zezinho)

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Filhos e drogas

“FILHOS E DROGAS”

Como evitar que os meus filhos consumam drogas? Eis uma pergunta difícil pois não há “receitas”, não há soluções ou estratégias infalíveis. Eis algumas perguntas freqüentemente colocadas pelos pais:
** COMO SABER SE O MEU FILHO SE DROGA?
Os sinais de alerta “gerais” (e que não querem necessariamente dizer que exista um problema com drogas) podem ser tão variados como mudanças dos ritmos de vida (sono, alimentação), mudanças bruscas de humor, mentiras, grande segredo sobre a sua vida, as suas atividades, as suas relações com os amigos, gastos inexplicáveis de dinheiro, que podem estar ligados ao consumo de drogas mas também (atenção!) podem ter origem noutro tipo de situações próprias da idade e que têm que ser bem ponderados.
Existe porém, um conjunto de sinais evidentes de consumo de drogas como o aparecimento de agulhas e seringas, marcas de picadas de agulhas, colheres ou facas queimadas, pratas de maços de tabaco ou papel de alumínio queimado. O melhor modo de se aperceber do fato é estando atento às alterações de comportamento do(a) seu(ua) filho(a) e mantendo uma relação suficientemente próxima a afetiva com o(a) seu(ua) filho(a) que lhe permita falar disso se for necessário.
** COMO EVITAR QUE O MEU FILHO SE DROGUE?
Não existem soluções infalíveis. É importante manter uma boa relação com os seus filhos que permita a discussão e reflexão conjunta sobre todos os assuntos que vão surgindo ao longo da sua vida, entre eles, o consumo de drogas. Dar-lhes apoio quando eles precisam, estar atento aos seus estudos ou trabalho, aos seus amigos – em resumo, ajudando-os a crescer e crescendo com eles.
**O QUE FAZER SE DESCOBRIR QUE O MEU FILHO SE DROGA?
Os jovens consomem diferentes produtos e nem todos os consumos têm o mesmo significado. É importante saber que substância consome, como o faz e há quanto tempo, para avaliar se está em fase de experimentação ou de consumo continuado. De qualquer modo é sempre importante falar com o(a) seu(ua) filho(a), confrontá-lo com os fatos e procurar apoio junto do médico da família ou outro técnico da saúde especializado, grupos de apoio (Amor-Exigente ou AA).
Se os consumos forem regulares ou de substâncias como a heroína, a cocaína ou mesmo o crack, um profissional da saúde saberá ajudá-lo, e ao seu filho(a), a encontrar um caminho para enfrentar o problema.
** SE O MEU FILHO(A) SE DROGAR, ONDE POSSO TER FALHADO?
Existem muitos motivos para as pessoas experimentarem drogas: a curiosidade, o desejo de ser igual aos outros ou a busca de uma experiência nova, entre outros.
Algumas destas experiências correm mal e as pessoas tornam-se dependentes daquilo que começou por ser uma brincadeira. Face a uma situação de consumo, não é uma boa atitude os pais pensarem que têm toda a culpa e tentarem resolver o problema sozinhos. Mais uma vez, o apoio de um profissional especializado pode ajudá-lo a compreender melhor o seu filho e a encontrar uma abordagem adequada dos problemas.
(fonte: pg. da Internet do Instituto da Droga e da toxicodependência)
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