segunda-feira, 28 de março de 2011

O amor vence as drogas

Quatro fatores são fundamentais para aqueles que estão em tratamentos de dependência química e que devem ser refletidos. São eles: HUMILDADE, ACEITAÇÃO, AMOR PRÓPRIO e OBJETIVO DE VIDA.
HUMILDADE: Não há como entrar num processo de mudança de mentalidade. Não há como trabalhar as emoções, os traumas sem humildade. O fundamento do primeiro passo está na humildade em aceitar-se impotente perante a droga e o álcool como também a impotência no controle da vida, ou seja, a humildade é essencial para aquele que se inicia no tratamento, bem como deve manter esta virtude sempre elevada para que a vaidade e o orgulho não o leve a uma recaída.
ACEITAÇÃO: Aceitação caminha lado a lado com a humildade, ou melhor, é pela aceitação que se mede o grau de humildade. Ao buscar um novo caminho, primeiramente é fundamental aceitar a caminhar nele. Uma pessoa dependente está sem o controle de sua vida emocional e física, sendo assim, é preciso reaprender a adquirir este controle, porém, neste reaprendizado é necessário aceitar ser conduzido. É necessário aceitar que o tratamento o qual está inserido é uma pequena comunidade o qual todos estão ali para crescerem e, para este crescimento é necessário aceitar e integrar-se no tratamento; aceitar os recuperandos, aceitar sua condição de doente naquele momento, e que sua doença somente pode ser controlada co seu entendimento de que ela é mais forte que ele, ou seja, ele permanecerá sóbrio segundo a aceitação de que não pode tomar o primeiro gole ou trago, etc.
AMOR PRÓPRIO : Se não gostarmos de nós, quem gostará? A dependência química leva o dependente não gostar-se de si mesmo. Leva-o a acreditar que ele não tem valor algum. É muito comum ouvir este tipo de comentários de dependentes químicos que estão altamente comprometidos com a doença. Portanto, é preciso que este estado psicológico seja revertido, isto é, a partir da humildade, da aceitação deve iniciar um processo de crescimento emocional levando o dependente elevar sua auto-estima. Na verdade, uma das características da dependência é a baixa auto-estima.
Amor próprio é olha para si mesmo e dizer: “eu me amo, eu não posso e não quero continuar a me destruir”. Certamente, para que ocorra amor por si mesmo é necessário reconhecer-se como alguém importante diante dos seus olhos e aos olhos de Deus. O amor próprio somente pode ser adquirido quando cura-se feridas interiores. Quando tem coragem de fazer um inventário e eliminar coisas que se considerava boa, mas que no fundo o levava a destruição.
OBJETIVO DE VIDA : Sem sonhos, sem um objetivo de vida nós, enquanto Seres humanos, ficamos vulneráveis a cair na armadilha do momento, nas armadilhas do sentimentos. No caso do DQ que está sem a droga, certamente, abre-se um vazio existencial pela falta da droga. Neste sentido, ele precisa preencher este vazio e isto se dá também através de seus objetivos de uma vida melhor, de uma vida sem drogas.
Quando sabemos onde estamos, o que queremos para nós e onde queremos chegar, certamente, nossas energias são canalizadas e acabamos por preencher nossos espaços vazios. Enfim, para alguém que deseja vencer as drogas é essencial que ele tenha projetos de vida e trace metas para conquistá-los. (Fonte: pesquisado na Internet).

Família:os recursos materiais e emocionais dos pais tem limites.

FAMÍLIA: OS RECURSOS MATERIAIS E EMOCIONAIS DOS PAIS TEM LIMITES

Este é o princípio que aprofundamos neste mês de março. É o princípio que nos protege e nos mostra novas possibilidades: é PROTETOR.
Depois de viver em “raízes culturais” a busca da interiorização e do autoconhecimento, chegamos aqui certos de somos “gente” e de que nossa humanidade foi resgatada. Sabemos porém, que como avós e pais, em geral, queremos ser uma fonte ilimitada de recursos para nossa famílias; queremos que tudo de certo para todos e imaginamos que, quando estamos a frente do barco, temos o dever de conduzi-lo, orientá-lo, resolver todos os problemas sem o direito de errar ou de estar cansados, meio doentes, precisamos de ajuda.
Passamos sobre nós mesmos, desrespeitando todos os nossos limites. E o pior: nós nos damos conta de que fizemos coisas que podíamos ter feito melhor, ou coisas que não podíamos ter feito. Se formos superprotetores, fazendo tudo pelos nossos filhos, impedindo-o de assumir responsabilidades, ou se fomos descuidados e permissivos, deixando as coisas correrem e cada um sofre as conseqüências de suas escolhas, em ambos os casos, espontaneamente nos vemos cheios de culpas e pesares por termos agido dessa ou daquela maneira.
Pensem nos problemas que criamos toda vez que ultrapassamos nossos limites. Alguns são simples e corriqueiros, outros têm conseqüências desastrosas. Limite é a linha marcatoria de parada. Precisamos para diante de limites emocionais, físicos, financeiros, intelectuais, sociais, espirituais, enfim, são tantas as limitações humanas que nem temos como citá-las. Precisamos saber que respeitar nossas limitações é um ato protetor e este pode ser o modo ideal para ensinar sobre isso. De fato, respeitando nossos próprios limites, estamos acenados para nossos filhos a possibilidade deles terem limites e os respeitarem também.
Para entender a natureza da prevenção da família, façamos a seguinte analogia: Para que os filhos dêem certos, eles precisam ser tratados como tratamos as plantas: elas recebem pouco(água e adubo), são podadas(estão sujeitas as limitações), permanecem no sol, na chuva(para se tornarem resistentes) e diariamente recebem cuidados com amor.
Ao contrário, alguns de nós, imersos em nossas atividades e em nossos interesses, substituímos nossa presença por presentes e achamos que assim compensamos tudo. Filhos cheios de brinquedos e vontades tornam-se emocionalmente desligados, desinteressados, enfadados. Vivendo na “deles” para aquilo que, no momento, os interessa.
Para vencer limitações, constatamos três coisas essenciais:
1º) Querer, ter um desejo real de alcançar nossa meta.
2º) Ter uma proposta de vida, com um programa bem definido, no qual acreditamos em convecção.
3º) Ter fé. Fé em nós mesmos, fé nas pessoas, fé em Deus, sabendo que no momento em que nos abrimos a Ele seremos usados como instrumento a serviço do amor e do bem para nós e para os outros.

CAMINHANDO PARA A SOLUÇÃO DOS NOSSOS PROBLEMAS: É ISSO QUE O AMOR-EXIGENTE NOS OFERECE!(fonte:revistas FAE)