quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Crack: que droga é essa?

CRACK ...QUE PEDRA É ESSA?
Nos últimos anos ocorreu um aumento no uso de crack entre a população brasileira e uma disseminação geográfica da substância, antes restrita aos grandes centros urbanos das regiões Sudeste e Sul. Apesar de ainda ser uma droga de rua, da população mais vulnerável, começou a ser usado por pessoas de classe média e de alta renda.
Mas, afinal, que droga é essa que “faz a cabeça” de milhares de pessoas e provoca conseqüências tão danosas para os usuários, seus familiares e a sociedade como um todo? Como age no corpo? Quais são seus efeitos colaterais? Por que gera uma dependência tão intensa? De que é feita?
O crack é uma droga relativamente recente. Surgiu nos Estados Unidos , nos anos 80, e chegou ao Brasil somente no início da década seguinte. A droga é normalmente feita da pasta base da cocaína ou da cocaína com baixo grau de pureza misturada à amônia ou ao bicarbonato de sódio. A mistura é fervida, depois resfriada e colocada para secar. O resultado são pequenas pedras, que são queimadas e sua fumaça inalada.
O que assusta no crack é que, além de ser muito mais potente que a cocaína, age rápido e detona a capacidade de reação de quem quer se livrar dele. Seu efeito no organismo, praticamente imediato, é descrito como um relâmpago, o “tuim” na linguagem dos usuários. Em meros 12 segundos a fumaça já atinge o sistema nervoso, desencadeando uma série de reações – a cocaína, por ser aspirada, leva mais tempo para surtir efeito. O usuário se sente energizado, alerta e muito sensível a estímulos visuais, táteis e auditivos. Seu ritmo cardíaco acelera, as pupilas ficam dilatadas e a pressão sanguínea sobe.
A ação do crack é tão intensa e prazerosa que o dependente só pensa em fumar outra vez. Passada a euforia, que dura de 5 a 15 minutos, ele mergulha na depressão e, para se livrar do mal-estar, precisa consumir novamente a substância.
Um atrativo do crack é o preço. O baixo custo da substância é um dos fatores que têm levado ao crescimento do consumo. Os usuários pagam pouco para ter uma sensação de euforia muito potente. Além disso, há o problema do consumo precose, já que os jovens estão usando drogas cada vez mais cedo e chegam ao crack antes dos 20 anos, pois outras drogas já não os satisfazem.
O poder de destruição da substância também é avassalador. A droga eleva a temperatura do corpo e pode causar acidente vascular cerebral. Provoca a destruição de neurônios e causa a degeneração dos músculos, levando à aoarência esquelética característica dos dependentes. O pulmão é um dos órgãos mais atingidos. Os problemas pulmonares são causados pela inalação da fumaça da queima da pedra, que pode ter solvente e outros contaminantes.
O uso prolongado da substância danifica a área frontal do cérebro, responsável pelo planejamento e controle dos impulsos. Isso explica por que o usuário da substância tende a ser agressivo, desorganizado e, após um estágio avançado de consumo, descuidado com a própria aparência e higiene. Ele também perde o julgamento para as questões do dia a dia que envolvem família, trabalho e convivência social adequada. E fica sem motivação para desenvolver essas atividades. (Fonte: parte integrante da revista época 658)

“Há uma luz no fim do túnel! Procure o Amor-Exigente! AE dá certo!

“Que o Senhor faça de nós instrumentos de seu amor, que nos dê a visão daquilo que Ele quer para nós e coragem para seguir em frente!”

Drogas:Prevenção

DROGAS: PREVENÇÃO:

Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie.
A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência.
A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom. Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as conseqüências decorrentes desse tipo de busca de prazer. Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para prevenir o maior mal evitável deste final de milênio.

Caminhos disponíveis:
1. Do medo – Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem nos adultos.
2. Das informações científicas – Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.
3. Da legalidade – Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?
4. Do princípio moral – A droga fere os princípio éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.
5. Do maior controle da vida dos jovens – mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar de drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adiante proteger quem não se defende.
6. Do afeto –Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente quem só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.
7. Da auto-estima – Quem tem boa auto-estima não engole qualquer “porcaria”. Ocorre que algumas drogas não são consideradas “porcarias”, mas “aditivos” para curtir melhor a vida.
8. Do esporte – Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.
9. Da união dos vários caminhos – É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.
10. Da Integração relacional – Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo (corpo e psique), com as pessoas com as quais se relaciona (integração social) e com o ecossistema (ambiente), valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a cidadania.
(Fonte: Anjos caídos, Içami Tiba)

“NÃO ESTAMOS SOZINHOS! DEUS É O SENHOR DESSA OBRA! COM AMOR-EXIGENTE VAMOS PARA A FRENTE! É PRECISO SABER VIVER!