segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Droga,Familia e Estado dentro de nossa vida

DROGAS, FAMÍLIA E ESTADO DENTRO DE NOSSA VIDA:
Quando uma família depara com a droga, a visão que se tem é uma total e absoluta certeza de impotência, o que vivemos hoje é a degradação massificada de várias famílias nesse mundo perverso, maldoso, maléfico, insano, destruidor, que é o mundo da droga.
Atualmente vemos várias famílias serem totalmente destruídas por esse mal, e fica sempre a pergunta: até onde vamos conviver com essa carnificina, também mental?
Hoje estamos diante de uma droga mais violenta que aparece em nosso planeta, o Óxi, uma droga, que diante de várias matérias é 10 vezes mais mortal que o Crack.
A questão da droga dizem por aí, que é um problema social, é que o Estado é o grande culpado. Então, o que se pergunta diariamente, o que se tem feito dentro da família diante da droga, como podemos destruir ela dentro de nossas casa? Hoje em muitos dos casos não se tem sequer uma organização familiar, ou seja, família virou sinônimo de ter filhos somente, no nosso país Brasil, para ganhar benefícios do governo. A família tem que aumentar, porque daí se ganha mais com planos assistencialistas governamentais. Então tem assistência do Estado. Aí vem a pergunta, é ele o grande culpado? Já que ele “sustenta” uma família, partindo desse pensamento o governo não é o culpado, porque ele ajuda, ele oferece saúde, escola, moradia, então se pergunta: aonde está o problema?
Será que não falta uma conscientização das mulheres, homens na constituição de uma família, para que se constituam uma família sólida, onde haja, diríamos, um planejamento na questão do nascimento dos filhos?
Estudos e estudos nos mostram estranguladamente a falta de compromisso dos pais diante dos filhos, e de sua criação. Vivemos em uma sociedade, onde o consumismo fala mais alto que um carinho, uma conversa, uma atenção, um comprometimento diante da vida. Hoje o filho já nasce pedindo um I Pod, um tênis Nicke, uma bermuda de marca, não se pergunta nem se fala em amor, porque o amor não existe, sinônimo de uma família normal, não existe no contexto familiar de hoje.
Aí entra a maldita Droga, a droga penetra na carência do filho, na falta de diálogo ou de tempo dos pais com os filhos que em troca dão luxos efêmeros que nada tem a ver com amor, presença, carinho, afago, compreensão, tolerância diante das dificuldades de um novo ser quando ele chega a esse mundo tão poluído de paradigmas negativos, que envenenam o que se constitui ter uma família.
A utopia de acreditarmos em muitos momentos que somos imunes a qualquer tipo de paradigma que vivenciamos diante desses três elementos do título desse artigo, nos remete em uma certeza de que se não pararmos para avaliar onde e como podemos mudar eles, nos fará caminhar para uma vivência que será no mínimo a destruição em massa da família, principalmente se formos nos remeter para as décadas de 60, 70 quando a família e sua solidez era o mais importante. Se não começarmos a ver que necessitamos urgente de uma reforma a começar dentro de nós mesmos, não poderemos mais acrescentar em nossos meios a palavra família, porque família sempre foi e será a síntese de uma união, onde exista um conjunto de valores, indispensáveis ao ser humano, o mais importante deles, o AMOR. (Fonte: www.amorexigente.org.br)
O Amor-Exigente dá certo para quem o usa adequadamente. É o remédio que a sociedade tanto precisa, mas que dele desdenha e insiste em desconhecer! Participe do AE!
Reuniões: segundas-feiras às 19:30 hs na esquina da solidariedade.
Telef. para contatos: 99771134(Analita); 99551491(Ir.Neide) e 99147633(Célia).

terça-feira, 26 de julho de 2011

Os perigos de ontem e de hoje

“OS PERIGOS DE ONTEM E DE HOJE”
Para nós, jovens de 20 ou 30 anos atrás, por maiores que fossem os perigos, era sempre mais fácil ser jovens. Por mais difícil que fosse a vida, vivíamos numa redoma de vidro que se chamava família e numa sociedade que nos agredia menos e nos confundia menos.
A travessia do riacho da adolescência e do rio da juventude era bem menos arriscada. As pedras eram mais visíveis e bem menos escorregadias, os riachos eram menos cheios, menos violentos e, com relativa facilidade, se chegava à outra margem sem grandes quedas e escoriações.
A situação mudou de maneira drástica, e não há pai nem mãe que não percebam isso. Seus filhos, hoje, andam num rio mais caudaloso, com menos chances de uma travessia segura, porque o escorregadio terreno das drogas, da violência, do sexo, do amor livre, da televisão permissiva e erotizada, das informações passadas de maneira imatura e indiscriminada, das revistas, discos e livros, absolutamente sem nenhum critério de idade ou censura...tudo, enfim, obriga os adolescentes e os jovens a dar saltos que antes não dávamos. Eles, hoje, sabem mais do que nós sabíamos sobre violência, medo, amor, sexo e depressão. E sofrem mais do que nós sofríamos.
Acrescente-se a isso a família mais desagregada, o divórcio, a licenciosidade social de agora e teremos um quadro inteiramente novo de moral e costumes que tornam a vida um perigo.
Pode até ser mais bonito ser jovem hoje, mas os riscos de um jovem de hoje cair na droga, na bebida, nos amores ilícitos e nos relacionamentos imaturos e superficiais são bem maiores.
Se ontem precisávamos desesperadamente do abrigo de uma boa família e de pais amorosos e seguros, hoje os jovens precisam duas ou dez vezes mais de pais que os ouçam, “percam” tempo com eles, dialoguem os problemas e mostrem a eles que a maturidade é uma experiência bonita e feliz. A ternura e a renúncia são ainda as duas grandes virtudes que seguram uma família unida e que asseguram aos jovens uma razão de viver.
A juventude foi sempre uma difícil travessia, desde o educador Sócrates ao libertador Jesus. Agora, porém, o mundo ficou mais violento e mais perigoso para o indivíduo. A liberdade de correr e de voar tornou-se mais perigosa porque há mais tráfego e gente no ar e nas estradas do viver. E muitos deles não aceitam lei alguma. Por isso, os inúmeros acidentes de agora.
Já foi mais fácil ser jovem. Agora, não há mais ninhos e nem redomas. Agora, tudo o que nos salva são pais amigos e mães amigas. Quem não os têm, quase sempre, chega ferido e despedaçado à maturidade...quando chega...
(fonte: jornal missão jovem:Padre Zezinho)

VENHAM FAZER PARTE DESTA FAMÍLIA AMOR-EXIGENTE! É O CAMINHO...

Telefones para contato: 99771134(Analita); 99551491(Ir. Neide) e 99147633(Célia).

Filhos e drogas

“FILHOS E DROGAS”

Como evitar que os meus filhos consumam drogas? Eis uma pergunta difícil pois não há “receitas”, não há soluções ou estratégias infalíveis. Eis algumas perguntas freqüentemente colocadas pelos pais:
** COMO SABER SE O MEU FILHO SE DROGA?
Os sinais de alerta “gerais” (e que não querem necessariamente dizer que exista um problema com drogas) podem ser tão variados como mudanças dos ritmos de vida (sono, alimentação), mudanças bruscas de humor, mentiras, grande segredo sobre a sua vida, as suas atividades, as suas relações com os amigos, gastos inexplicáveis de dinheiro, que podem estar ligados ao consumo de drogas mas também (atenção!) podem ter origem noutro tipo de situações próprias da idade e que têm que ser bem ponderados.
Existe porém, um conjunto de sinais evidentes de consumo de drogas como o aparecimento de agulhas e seringas, marcas de picadas de agulhas, colheres ou facas queimadas, pratas de maços de tabaco ou papel de alumínio queimado. O melhor modo de se aperceber do fato é estando atento às alterações de comportamento do(a) seu(ua) filho(a) e mantendo uma relação suficientemente próxima a afetiva com o(a) seu(ua) filho(a) que lhe permita falar disso se for necessário.
** COMO EVITAR QUE O MEU FILHO SE DROGUE?
Não existem soluções infalíveis. É importante manter uma boa relação com os seus filhos que permita a discussão e reflexão conjunta sobre todos os assuntos que vão surgindo ao longo da sua vida, entre eles, o consumo de drogas. Dar-lhes apoio quando eles precisam, estar atento aos seus estudos ou trabalho, aos seus amigos – em resumo, ajudando-os a crescer e crescendo com eles.
**O QUE FAZER SE DESCOBRIR QUE O MEU FILHO SE DROGA?
Os jovens consomem diferentes produtos e nem todos os consumos têm o mesmo significado. É importante saber que substância consome, como o faz e há quanto tempo, para avaliar se está em fase de experimentação ou de consumo continuado. De qualquer modo é sempre importante falar com o(a) seu(ua) filho(a), confrontá-lo com os fatos e procurar apoio junto do médico da família ou outro técnico da saúde especializado, grupos de apoio (Amor-Exigente ou AA).
Se os consumos forem regulares ou de substâncias como a heroína, a cocaína ou mesmo o crack, um profissional da saúde saberá ajudá-lo, e ao seu filho(a), a encontrar um caminho para enfrentar o problema.
** SE O MEU FILHO(A) SE DROGAR, ONDE POSSO TER FALHADO?
Existem muitos motivos para as pessoas experimentarem drogas: a curiosidade, o desejo de ser igual aos outros ou a busca de uma experiência nova, entre outros.
Algumas destas experiências correm mal e as pessoas tornam-se dependentes daquilo que começou por ser uma brincadeira. Face a uma situação de consumo, não é uma boa atitude os pais pensarem que têm toda a culpa e tentarem resolver o problema sozinhos. Mais uma vez, o apoio de um profissional especializado pode ajudá-lo a compreender melhor o seu filho e a encontrar uma abordagem adequada dos problemas.
(fonte: pg. da Internet do Instituto da Droga e da toxicodependência)
CONHEÇA E FAÇA PARTE DO AMOR-EXIGENTE. AMAR É CUIDAR!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O que a Páscoa tem com o Amor-Exigente

“O QUE A PÁSCOA TEM COM O AMOR-EXIGENTE?

A palavra PÁSCOA vem do hebraico PESSACH, que significa ressurreição ou vida nova. A Páscoa no hemisfério Sul não possui data fixa. É celebrada 46 dias a partir da quarta feira de cinzas. No hemisfério Norte a data coincide com o início da primavera (março). Apesar de significados diferentes para cada religião, celebra a liberdade e a Nova Vida. Para os cristãos, a Páscoa celebra a Ressurreição. Em ambos os casos comemora-se uma nova vida.
Os judeus lembram todos os dias, em suas orações, da saída do Egito e a celebram amplamente em Páscoa que é a data central da fé. Sair do Egito é a liberdade que cada um de nós continua a procurar em nossos dias. Temos dentro de nós um “Egito opressor” e queremos sair do tormento, da culpa e da vergonha para um mundo de luz, de alegria e de auto-realização. Este foi o presente que Deus ofereceu ao povo Judeu há 3500 anos. Os cristãos vêem o mesmo presente na ressurreição ocorrida há cerca de 1970 anos.
Cada um de nós pode também caminhar dando a si mesmo um presente de luz e espiritualidade nos dias de hoje. É a época de pensar um pouco em nossa escravidão. Fomos(alguns ainda somos) escravos da vergonha, da mentira, da negação, das aparências. Colocamo-nos voluntariamente em escravidão! Necessitamos a liberdade que a Páscoa celebra!
Mas, o que é liberdade? Significa que agora nós podemos fazer tudo o que queremos? Liberdade não é licenciosidade. É só uma permissão de lutar por toda a vida, com algumas restrições éticas, morais e sociais. Padrões destrutivos são difíceis de serem eliminados, seja a adicção ao álcool, à cocaína, ao jogo ou vejam só, querer consertar as vidas das pessoas. Sim, cercados por alguém a quem amamos, queremos consertar suas vidas. Os Judeus se fazem quatro perguntas básicas na Páscoa. Façamos também quatro perguntas:
- Por que será que a doença nos envolve tanto e nos exclui de tudo? Ou, de outra forma, por que passamos a viver em função da doença, abandonamos nossos prazeres, nossos amigos, nos fechamos em casa, paramos de desfrutar?
- Por que estamos nos condenando a uma vida de “pão ázimo”, sem fermento e sem sabor?
- Por que levamos a recuperação de forma tão lenta? Ou talvez, devêssemos nos apressar para nos recuperarmos ou iniciarmos um processo, ainda que lento?
- O que posso fazer por mim para que hoje eu seja mais alegre que ontem, um pouco mais livre das amarras que me fazem inseguro e impotente?
Os escravos não conseguem sair sozinhos para a redenção. Tal como nós, são impotentes. É necessária a força do Poder Superior e de um grupo organizado. Os Judeus não saíram sozinhos, ajudados por Deus, foram como grupo, alguns à frente, capazes de lutar e enfrentar inimigos e os mais fracos, mais desprotegidos, iam atrás. No Amor-Exigente fazemos exatamente isso! Somos um grupo e a cada semana quem está mais fortalecido ampara quem está mais fraco. Na caminhada pelo deserto, muitas crianças cresceram e foram para a frente, cedendo seu lugar aos que envelheceram e se enfraqueceram ou aos novos que nasceram. Exatamente o que ocorre em cada um de nossos grupos! Não interessa se somos inteligentes, intuitivos, experientes. Ainda assim devemos compartilhar com os outros a nossa Recuperação.
No AE sabemos que podemos reiniciar. Vamos renascer das amarras da tristeza e auto-piedade para um reflorescer da alegria, auto-confiança e a certeza do amparo de um Poder superior e de um grupo de pessoas interessadas em nosso bem estar!
A história da saída do Egito mostra que a liberdade não chegou de uma hora para outra. Moisés não conseguiu convencer o Faraó com palavras; foram necessárias ações e o apoio de um Poder Superior. No AE sabemos que o crescimento não ocorre por pensamentos, é preciso agir! O Amor-Exigente ensina a agir. E o grupo de apoio ajuda a agir e a corrigir eventuais falhas de caminho.
Feliz Páscoa a todos nós! Que possamos nos sentir livres e ressurectos nesta Páscoa e além dela!!! (Fonte:informativo FEAE-2007 pg. 08)

Participem do AE! É para toda a família que procura qualidade de vida!

Pais e filhos não são iguais

PAIS E FILHOS NÃO SÃO IGUAIS: Princípio estudado no mês de Abril.

Amor-Exigente é um grupo de apoio aos pais na tentativa de ajudá-los na árdua tarefa de educar os filhos.
Os doze Princípios básicos do Amor-Exigente são simples, transmitem certeza, clareza e ao mesmo tempo são tão difíceis de serem vividos na prática.
Cada participante dos grupos encontram-se num grau de dificuldade diferente em cada princípio, de acordo com suas raízes culturais e também suas características psicológicas, falaremos de um deles, no caso: “PAIS E FILHOS NÃO SÃO IGUAIS”, que ao meu ver é o mais difícil, e traz um exame de consciência para saber a razão.
Veja o depoimento de uma mãe...
Volto ao tempo e lembro-me de quando entrava no quarto de meus filhos para dar o beijo de boa noite e eles me abraçavam tão apertado que não queriam desgrudar para evitar que eu saísse. Em outras vezes faziam fila, para um por um, serem embalados no colo antes de dormir. Que sensação gostosa! Sentir-se importante, amada e querida pelos filhos, é tão bom, que não queria e até temia perder. E este temor, muitas vezes inconsciente, levou-me a não tomar atitudes “importantes”, porém próprias da minha função de mãe!
Na fase da adolescência quando naturalmente o jovem luta por seus desejos com a mais poderosa das forças, gritando e esperneando ao ouvir um “NÃO”, não tive forças para manter esse “NÃO”! Por vezes concordei com situações que não seriam convenientes, para não correr o risco de ser “odiado”. É claro que ao perceberem esta minha fraqueza mais e mais usavam este recurso para obterem o que desejavam.
Hoje percebo com clareza que o medo de perder a amizade e o carinho de meus filhos foi o motivo de não ter assumido a autoridade de mãe. Esta realidade foi muito ruim, tanto para mim, como para meus filhos e por isso acabei chegando ao Amor-Exigente com muitos problemas e tristeza na alma! Aprender que “PAIS E FILHOS NÃO SÃO IGUAIS” foi complicado, mas através das famosas metas fui conseguindo colocar em prática minha função de mãe que é de dar limites, impor regras, disciplinar e principalmente incentivar a autonomia. Meus filhos foram aprendendo que faz parte de sua função, respeitar-me mesmo que não concordem e a ver a necessidade de cooperar e de também servir e não só ser servido.
Além do medo, a arrogância e a prepotência ajudam a não conseguirmos colocar em prática este nosso quarto princípio que traz grandes verdades. Procurei recordar de alguns lemas que aprendi com o grupo, sobre este tema e que me foram de tanta ajuda:
• *Precisamos ser pais, para que nossos filhos possa ser filhos!
• *Amigos nossos filhos tem muitos, pais somente a nós!
• *Função dos pais: Mostrar Caminhos!
• *Pior que ser órfão é ser órfão de pais vivos que não exercem sua função!
• *Autoridade é diferente de autoritarismo!
• *Só há democracia entre os iguais e pais e filhos não são iguais!
• *Se nossos filhos nos escolherem como amigos, ótimo! Caso contrário vamos esperar que este momento um dia chegue!
Por fim, gostaria de lembrar que se não devemos ser “amigos” de nossos filhos, também não devemos nos tornar seus inimigos agindo de forma brusca e deseducada, mas de forma mansa para que eles nos respeitem e um dia possam, quem sabe, até amar-nos!! (fonte: Revista FAE)
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segunda-feira, 28 de março de 2011

O amor vence as drogas

Quatro fatores são fundamentais para aqueles que estão em tratamentos de dependência química e que devem ser refletidos. São eles: HUMILDADE, ACEITAÇÃO, AMOR PRÓPRIO e OBJETIVO DE VIDA.
HUMILDADE: Não há como entrar num processo de mudança de mentalidade. Não há como trabalhar as emoções, os traumas sem humildade. O fundamento do primeiro passo está na humildade em aceitar-se impotente perante a droga e o álcool como também a impotência no controle da vida, ou seja, a humildade é essencial para aquele que se inicia no tratamento, bem como deve manter esta virtude sempre elevada para que a vaidade e o orgulho não o leve a uma recaída.
ACEITAÇÃO: Aceitação caminha lado a lado com a humildade, ou melhor, é pela aceitação que se mede o grau de humildade. Ao buscar um novo caminho, primeiramente é fundamental aceitar a caminhar nele. Uma pessoa dependente está sem o controle de sua vida emocional e física, sendo assim, é preciso reaprender a adquirir este controle, porém, neste reaprendizado é necessário aceitar ser conduzido. É necessário aceitar que o tratamento o qual está inserido é uma pequena comunidade o qual todos estão ali para crescerem e, para este crescimento é necessário aceitar e integrar-se no tratamento; aceitar os recuperandos, aceitar sua condição de doente naquele momento, e que sua doença somente pode ser controlada co seu entendimento de que ela é mais forte que ele, ou seja, ele permanecerá sóbrio segundo a aceitação de que não pode tomar o primeiro gole ou trago, etc.
AMOR PRÓPRIO : Se não gostarmos de nós, quem gostará? A dependência química leva o dependente não gostar-se de si mesmo. Leva-o a acreditar que ele não tem valor algum. É muito comum ouvir este tipo de comentários de dependentes químicos que estão altamente comprometidos com a doença. Portanto, é preciso que este estado psicológico seja revertido, isto é, a partir da humildade, da aceitação deve iniciar um processo de crescimento emocional levando o dependente elevar sua auto-estima. Na verdade, uma das características da dependência é a baixa auto-estima.
Amor próprio é olha para si mesmo e dizer: “eu me amo, eu não posso e não quero continuar a me destruir”. Certamente, para que ocorra amor por si mesmo é necessário reconhecer-se como alguém importante diante dos seus olhos e aos olhos de Deus. O amor próprio somente pode ser adquirido quando cura-se feridas interiores. Quando tem coragem de fazer um inventário e eliminar coisas que se considerava boa, mas que no fundo o levava a destruição.
OBJETIVO DE VIDA : Sem sonhos, sem um objetivo de vida nós, enquanto Seres humanos, ficamos vulneráveis a cair na armadilha do momento, nas armadilhas do sentimentos. No caso do DQ que está sem a droga, certamente, abre-se um vazio existencial pela falta da droga. Neste sentido, ele precisa preencher este vazio e isto se dá também através de seus objetivos de uma vida melhor, de uma vida sem drogas.
Quando sabemos onde estamos, o que queremos para nós e onde queremos chegar, certamente, nossas energias são canalizadas e acabamos por preencher nossos espaços vazios. Enfim, para alguém que deseja vencer as drogas é essencial que ele tenha projetos de vida e trace metas para conquistá-los. (Fonte: pesquisado na Internet).

Família:os recursos materiais e emocionais dos pais tem limites.

FAMÍLIA: OS RECURSOS MATERIAIS E EMOCIONAIS DOS PAIS TEM LIMITES

Este é o princípio que aprofundamos neste mês de março. É o princípio que nos protege e nos mostra novas possibilidades: é PROTETOR.
Depois de viver em “raízes culturais” a busca da interiorização e do autoconhecimento, chegamos aqui certos de somos “gente” e de que nossa humanidade foi resgatada. Sabemos porém, que como avós e pais, em geral, queremos ser uma fonte ilimitada de recursos para nossa famílias; queremos que tudo de certo para todos e imaginamos que, quando estamos a frente do barco, temos o dever de conduzi-lo, orientá-lo, resolver todos os problemas sem o direito de errar ou de estar cansados, meio doentes, precisamos de ajuda.
Passamos sobre nós mesmos, desrespeitando todos os nossos limites. E o pior: nós nos damos conta de que fizemos coisas que podíamos ter feito melhor, ou coisas que não podíamos ter feito. Se formos superprotetores, fazendo tudo pelos nossos filhos, impedindo-o de assumir responsabilidades, ou se fomos descuidados e permissivos, deixando as coisas correrem e cada um sofre as conseqüências de suas escolhas, em ambos os casos, espontaneamente nos vemos cheios de culpas e pesares por termos agido dessa ou daquela maneira.
Pensem nos problemas que criamos toda vez que ultrapassamos nossos limites. Alguns são simples e corriqueiros, outros têm conseqüências desastrosas. Limite é a linha marcatoria de parada. Precisamos para diante de limites emocionais, físicos, financeiros, intelectuais, sociais, espirituais, enfim, são tantas as limitações humanas que nem temos como citá-las. Precisamos saber que respeitar nossas limitações é um ato protetor e este pode ser o modo ideal para ensinar sobre isso. De fato, respeitando nossos próprios limites, estamos acenados para nossos filhos a possibilidade deles terem limites e os respeitarem também.
Para entender a natureza da prevenção da família, façamos a seguinte analogia: Para que os filhos dêem certos, eles precisam ser tratados como tratamos as plantas: elas recebem pouco(água e adubo), são podadas(estão sujeitas as limitações), permanecem no sol, na chuva(para se tornarem resistentes) e diariamente recebem cuidados com amor.
Ao contrário, alguns de nós, imersos em nossas atividades e em nossos interesses, substituímos nossa presença por presentes e achamos que assim compensamos tudo. Filhos cheios de brinquedos e vontades tornam-se emocionalmente desligados, desinteressados, enfadados. Vivendo na “deles” para aquilo que, no momento, os interessa.
Para vencer limitações, constatamos três coisas essenciais:
1º) Querer, ter um desejo real de alcançar nossa meta.
2º) Ter uma proposta de vida, com um programa bem definido, no qual acreditamos em convecção.
3º) Ter fé. Fé em nós mesmos, fé nas pessoas, fé em Deus, sabendo que no momento em que nos abrimos a Ele seremos usados como instrumento a serviço do amor e do bem para nós e para os outros.

CAMINHANDO PARA A SOLUÇÃO DOS NOSSOS PROBLEMAS: É ISSO QUE O AMOR-EXIGENTE NOS OFERECE!(fonte:revistas FAE)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Crack: que droga é essa?

CRACK ...QUE PEDRA É ESSA?
Nos últimos anos ocorreu um aumento no uso de crack entre a população brasileira e uma disseminação geográfica da substância, antes restrita aos grandes centros urbanos das regiões Sudeste e Sul. Apesar de ainda ser uma droga de rua, da população mais vulnerável, começou a ser usado por pessoas de classe média e de alta renda.
Mas, afinal, que droga é essa que “faz a cabeça” de milhares de pessoas e provoca conseqüências tão danosas para os usuários, seus familiares e a sociedade como um todo? Como age no corpo? Quais são seus efeitos colaterais? Por que gera uma dependência tão intensa? De que é feita?
O crack é uma droga relativamente recente. Surgiu nos Estados Unidos , nos anos 80, e chegou ao Brasil somente no início da década seguinte. A droga é normalmente feita da pasta base da cocaína ou da cocaína com baixo grau de pureza misturada à amônia ou ao bicarbonato de sódio. A mistura é fervida, depois resfriada e colocada para secar. O resultado são pequenas pedras, que são queimadas e sua fumaça inalada.
O que assusta no crack é que, além de ser muito mais potente que a cocaína, age rápido e detona a capacidade de reação de quem quer se livrar dele. Seu efeito no organismo, praticamente imediato, é descrito como um relâmpago, o “tuim” na linguagem dos usuários. Em meros 12 segundos a fumaça já atinge o sistema nervoso, desencadeando uma série de reações – a cocaína, por ser aspirada, leva mais tempo para surtir efeito. O usuário se sente energizado, alerta e muito sensível a estímulos visuais, táteis e auditivos. Seu ritmo cardíaco acelera, as pupilas ficam dilatadas e a pressão sanguínea sobe.
A ação do crack é tão intensa e prazerosa que o dependente só pensa em fumar outra vez. Passada a euforia, que dura de 5 a 15 minutos, ele mergulha na depressão e, para se livrar do mal-estar, precisa consumir novamente a substância.
Um atrativo do crack é o preço. O baixo custo da substância é um dos fatores que têm levado ao crescimento do consumo. Os usuários pagam pouco para ter uma sensação de euforia muito potente. Além disso, há o problema do consumo precose, já que os jovens estão usando drogas cada vez mais cedo e chegam ao crack antes dos 20 anos, pois outras drogas já não os satisfazem.
O poder de destruição da substância também é avassalador. A droga eleva a temperatura do corpo e pode causar acidente vascular cerebral. Provoca a destruição de neurônios e causa a degeneração dos músculos, levando à aoarência esquelética característica dos dependentes. O pulmão é um dos órgãos mais atingidos. Os problemas pulmonares são causados pela inalação da fumaça da queima da pedra, que pode ter solvente e outros contaminantes.
O uso prolongado da substância danifica a área frontal do cérebro, responsável pelo planejamento e controle dos impulsos. Isso explica por que o usuário da substância tende a ser agressivo, desorganizado e, após um estágio avançado de consumo, descuidado com a própria aparência e higiene. Ele também perde o julgamento para as questões do dia a dia que envolvem família, trabalho e convivência social adequada. E fica sem motivação para desenvolver essas atividades. (Fonte: parte integrante da revista época 658)

“Há uma luz no fim do túnel! Procure o Amor-Exigente! AE dá certo!

“Que o Senhor faça de nós instrumentos de seu amor, que nos dê a visão daquilo que Ele quer para nós e coragem para seguir em frente!”

Drogas:Prevenção

DROGAS: PREVENÇÃO:

Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie.
A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência.
A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom. Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as conseqüências decorrentes desse tipo de busca de prazer. Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para prevenir o maior mal evitável deste final de milênio.

Caminhos disponíveis:
1. Do medo – Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem nos adultos.
2. Das informações científicas – Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.
3. Da legalidade – Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?
4. Do princípio moral – A droga fere os princípio éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.
5. Do maior controle da vida dos jovens – mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar de drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adiante proteger quem não se defende.
6. Do afeto –Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente quem só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.
7. Da auto-estima – Quem tem boa auto-estima não engole qualquer “porcaria”. Ocorre que algumas drogas não são consideradas “porcarias”, mas “aditivos” para curtir melhor a vida.
8. Do esporte – Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.
9. Da união dos vários caminhos – É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.
10. Da Integração relacional – Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo (corpo e psique), com as pessoas com as quais se relaciona (integração social) e com o ecossistema (ambiente), valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a cidadania.
(Fonte: Anjos caídos, Içami Tiba)

“NÃO ESTAMOS SOZINHOS! DEUS É O SENHOR DESSA OBRA! COM AMOR-EXIGENTE VAMOS PARA A FRENTE! É PRECISO SABER VIVER!

sábado, 29 de janeiro de 2011

a familia do dependente quimico:relação indivíduo-família-droga

“A família do dependente químico: relação indivíduo-família-droga”

É comum o uso de drogas tidas como lícitas, e portanto, socialmente aceitas, na rotina de nossas famílias. Por exemplo, o álcool, nas famílias muitos bebem, uns mais outros menos, mas não se acredita que algum dia alguém poderá vir a ter problemas com esse consumo social. O mesmo ocorre com o tabaco e algumas medicações: eles se fazem presentes como substâncias inofensivas, os adultos as usam, os jovens poderão vir a acontecer, no futuro, um uso abusivo, que a finalidade de vida dos indivíduos que dela fazem parte, e a relação desses entre si, possa a vir a se comprometer.
O medo de nossas famílias centra-se nas drogas ilícitas, entre outras a maconha, a cocaína e o crack, mas mas essas elas não acreditam que um dia possam romper a barreira de proteção construída pela família, e passem a fazer parte da rotina de vida de um de seus membros. Segundo Eduardo Kalina(psiquiatra), toda dependência tem sua fonte inspiradora na família ou no meio social imediato e/ ou mediato.
Durante um período indeterminado, a família poderá conviver com o indivíduo e seu consumo dito social, uma vez que parece existir um tempo de latência entre o momento em que o indivíduo, por exemplo, um adolescente, experimenta a droga, evolui no consumo e passa a abusar, e a descoberta pela família.
Eduardo Kalina observa que a família vive uma “negação maníaca”, uma “cegueira”, “não vê”, faz vista grossa às condutas auto e heterodestrutivas do filho, dos quais são os indutores, aborrecendo-se quando alguém tenta romper essa negação maníaca, informando-a do que está acontecendo com seu filho. Segundo o autor, isso ocorre porque o filho adicto, cuja mãe é uma pessoa depressiva, seja de forma manifesta ou mascarada, o pai uma figura ausente, que não assume a responsabilidade que lhe cabe, cumpre um “pacto criminoso” do qual participam ele, a família e a sociedade. O adicto também nega, nega olhar para si mesmo, nega que esteja se destruindo.
A revelação de que o indivíduo está usando drogas raramente é feita por ele próprio, pode acontecer por iniciativa de um terceiro, de um ato falho por parte do próprio usuário, que esquece a droga em lugar visível, de fácil acesso, ou de uma situação extrema, como envolvimento com a polícia. A partir dessa revelação estamos diante de uma família em crise. Em geral, a família só faz perguntas quando a crise estoura, pois até então considerava que tudo estava bem, só que há muito o indivíduo poderia estar dizendo, através de mudanças sutis de comportamento que as coisas não estão bem com ele.
Tratando-se de adolescentes, os pais podem considerar essas mudanças de comportamento pertinentes ao momento da adolescência, e nunca conseqüência de um uso abusivo de drogas. Há pais que confundem crise de adolescência com sintomas do uso de drogas.
A família sofre frente à revelação da toxocomania e na maioria das vezes sente-se culpada. Os pais sentem-se frustrados, impotentes para agir. Não sabem como e onde procurar ajuda para eles próprios e para o filho; por ignorar os recursos terapêuticos, desejam encontrar uma cura mágica que tire o indivíduo das drogas e elimine a tensão familiar.
Sabe-se que a toxicomania não se instala de repente, que não existe uma cura mágica, que não só o indivíduo precisará de tratamento, mas toda a família, já que o grupo familiar encontra-se incluído no complexo problema da dependência química, uma vez que a família é o contexto mais próximo do indivíduo. Portanto, este transtorno não está localizado apenas nele, o paciente identificado.
(texto estraido do livro:Drogas e Álcool:prevenção e tratamento :FBCT)

O Amor-Exigente está aí para te apoiar! Venha conhecer e fazer parte desta grande família.