sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mensagem ao dependente quimico

VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR NO ALCANCE DE UMA GOTA?
Uma gota. Uma simples gota. Sozinha, pode parecer ineficaz. O que fazer com apenas uma gota de água? Mas, se ampliarmos um pouco a nossa visão, percebemos que essa simples gota pode nos surpreender.
A chuva é formada por uma sucessão de pequenos pingos. O banho que você toma no chuveiro, também. Sem falar nas ondas que, ao cair, uma pequena gota pode provocar. Você consegue compreender, agora, o quanto uma gota pode ser importante?
O trabalho do Neci (núcleo evangélico de cura interior) é mantido por uma sucessão de pequenas contribuições. Gotas de solidariedade que fazem toda a diferença e provocam uma sucessão de ondas de misericórdia e vida de resultados inestimáveis.
Precisamos de cada pequena gota para, ao final, conseguirmos uma chuva que realmente molhe a seca terra da carência e da falta de oportunidade.
“ Gotas de solidariedade provocam ondas de misericórdia e resultados inestimáveis”.
MENSAGEM AO DEPENDENTE QUÌMICO
Conta-se certa lenda, que dois sabiás sobrevoavam um bosque. A sabiá mãe falava ao filho sobre o fato maravilhoso de uma ave poder voar elevada nas alturas. O pequeno pássaro todavia, em sua inexperiência, não escutava com atenção as explicações de sua mãe, porque ouvia ao longe o tilintar de uma campainha.
Curioso, desceu à relva onde descobriu a origem daquele som. Era produzido pela sineta de um carrinho de mão, conduzido por um anãozinho que gritava: “VENDO MINHOCAS”. “DUAS MINHOCAS POR UMA PENA”.
O pequeno sabiá gostava muito de minhocas e, sem pensar, tratou logo de arrancar uma pena de suas asas, e a trocou por duas minhocas. No dia seguinte repetiu a troca, e assim por algum tempo.
Chegou porém, o momento em que o pequeno pássaro bateu suas asinhas, tentando alcançar vôo, para retornar ao seu ninho, mas não conseguiu. ESTAVA PRESO A TERRA. Havia trocado a sua liberdade por um punhado de minhocas..
Há muitas coisas neste mundo que nos atraem e seduzem. Quantas pessoas já trocaram “suas penas” e também sua liberdade pelo álcool, maconha, cocaína, crack, etc. no fundo, todos os dependentes químicos pretendem preencher seu vazio existencial com as drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas.
Entretanto, o processo que leva a autodestruição do homem, por si só, não tem a última palavra sobre o seu destino. Aquele que desceu a ladeira do alcoolismo ou da drogadicção e de forma especial quem tocou o limite (fundo do poço), pode muito bem recomeçar. Pode sair do mais baixo para chegar ao topo. Pode recomeçar, começando por exemplo, a fazer a experiência de viver a verdade e deixar a mentira.
O mundo do dependente químico é feito de mentiras, desculpas e justificativas.
“QUEM BEBE OU USA DROGAS POR PRAZER, PRECISA SABER QUE ESTE PRAZER MATA!!!” (extraído :Internet)
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Glória a Deus! Jesus nasceu! Nasceu para mim, para você, para todos que nos acompanharam nesta caminhada e que compreendem o verdadeiro sentido do Natal!
FELIZ NATAL E UM EXCELENTE 2011 DA FAMÍLIA AMOR-EXIGENTE!

Amor:12ºprincipio de Amor-Exigente

“Começando por pequenas coisas, exteriores, para chegar afinal a grandes mudanças...Reais mudanças de atitude.”

AMOR: 12º Princípio de Amor-Exigente. É o último Princípio do Programa de Amor-Exigente, que refletimos neste mês de dezembro, mês em que festejamos a maior festa cristã: O NATAL!
Desnecessário, para alguns, falar do Amor, mas, importante demais para nós. Por isso a necessidade de refletir e tentar compreender:
- O que é o amor? O amor é um sentimento de doação, de bondade, de desprendimento.
- Mas amor é dar? Facilitar tudo? No AE não se pensa assim...
Conhecemos duas palavras: gostar e amar. Gostar vem do latim “gustare” e significa gosto, sabor ou diferentes formas de prazer e é normalmente usada no sentido de estimar, achar bom, sentir prazer. Amar significa querer muito bem, ter afeição, apreciar muitíssimo, sentir ternura, ter amor, dedicação.
Muitas vezes, as confundimos. Com isso, obtemos resultados que não esperamos, mas que são bem previsíveis!
Começando por pequenas coisas, exteriores, para chegar afinal a grandes mudanças...reais mudanças de atitude.
Para exemplificar as confusões que fazemos, vejam: “Eu amo uma feijoada” e “Eu gosto dos meus filhos”. Sentiram a diferença? São duas palavras diferentes que dizem mais ou menos a mesma coisa...Quase sinônimas, não é mesmo?
Palavras tão parecidas, mas com propostas tão diferentes. Gostar tem a ver com o prazer, com o sensual. Portanto, gostar envolve a satisfação de desejos. Assim, para satisfazer nossos gostos, não fazemos renúncias, não sofremos. Pelo menos, não sofremos naquele momento.
Amar tem um sentido de perfeição, de disciplina, de cobrança e de dedicação. O amor tem compromisso com valores maiores do que a satisfação de desejos.
Amar é ajudar o outro a crescer como ser humano, como pessoa. E ajudá-lo a perceber e a reconhecer em si mesmo tudo aquilo que ele tem de melhor. É ajudar a outra pessoa a realizar tudo aquilo que Deus planejou para ela.
Amor correto para com a gente mesmo, para com Deus e para com nossos filhos e nossa família. Amar os filhos não é fazer tudo por eles, dar-lhes tudo o que é possível. Amá-los é essencialmente exigir que eles façam o melhor que podem para si próprios e para os outros, pois só assim eles se sentirão plenos, realizados e felizes.
No Amor-Exigente, o amor deve vir antes da exigência...E deve ser um amor aberto, pronto para dar e receber, traduzindo em gestos, em atitudes de: PACIÊNCIA – COMPREENSÃO – RESPEITO.
No Amor-Exigente, o amor:
*Compreende e respeita o outro.
*Não tem egoísmo, nem comodismo.
*Exige, orienta, educa.
Viver este amor é viver a própria libertação, a felicidade, a paz”
(fonte: site AE)

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

EDUCAR UM FILHO: TRABALHO DE HÉRCULES?

Os doze trabalhos atribuídos a Hércules, o primeiro manter o leão de Neméia poderia ser substituído por educar um filho nos dias de hoje e numa cidade grande.
São tantas as vicissitudes, os conflitos e também as alegrias que, ao assumir o papel de pai ou mãe, fecham-se as portas do purgatório. Ao ter um filho, “perde-se o direito de se aposentar do papel de pais”. (Tânia Zagury, educadora carioca).
Ser pai ou ser mãe é:
*IMPOR LIMITES: Ter autoridade, sem ser autoritário, para não sucumbir à tirania do filho. A autoridade quando exercida com equilíbrio é uma manifestação de afeto e traz segurança. Quando os pais deixam de punir convenientemente os filhos, muitas vezes pensam que estão sendo liberais. Mas, a única coisa que eles estão sendo é irresponsáveis,
*TRANSMITIR VALORES: O filho precisa de um projeto de vida. Desde pequeno é importante o desenvolvimento de valores intrapessoais, como ética, Cidadania, Solidariedade, Respeito ao Meio ambiente, Auto-Estima, ensejando adultos flexíveis e versáteis, que saibam resolver problemas, que estejam abertos ao diálogo, às mudanças e às novas tecnologias.
*VALORIZAR A ESCOLA E O ESTUDO: Os educadores erram sim! E os pais também! Pequenas divergências são aceitáveis, uma vez que educar é conviver com erros e acertos. O filho precisa desenvolver a tolerância, a ponderação, preparando-se para uma vida na qual os conflitos são inevitáveis. O filho é como um pássaro que dá os primeiros vôos. Família e Escola são como duas asas: se não tiverem a mesma cadência, não haverá uma boa direção para o nosso querido educando.
*DAR SEGURANÇA DO SEU AMOR: Importa mais a qualidade do afeto que a quantidade de tempo disponível ao filho. Nutri-lo afetivamente, pois a presença negligente é danosa para o relacionamento.
*DEDICAR RESPEITO E CORDIALIDADE AO FILHO: Tratá-lo-emos com a mesma urbanidade com que tratamos nossos amigos, imprimindo um pouco de nós, pelo diálogo franco e adequado à idade.
*CONSENTIR QUE HAJA CARÊNCIAS MATERIAIS: Cobrir o filho de todas as vontades é uma imprevidência. Até quando vão perdurar essas facilidades?
*CONCEDER TEMPO PARA SER CRIANÇA: (ou adoslecente). Não se deve sobrecarregar o filho com agenda de executivo:esportes, línguas, música, excesso de lições, atividades sociais, etc. se queimarmos etapas de seu desenvolvimento, ele será um adulto desprovido de equilíbrio emocional. Nosso filho precisa brincar, partilhar, conviver com os amigos, desenvolvendo assim as faculdades psicomotoras e a sociabilização.
*CONVENCER O FILHO A ASSUMIR TAREFAS NO LAR: Certamente haverá resistência. Mas, ele deve ter responsabilidades em casa:assumindo algumas tarefas doméstica, como limpar o tênis, fazer compras, lavar a louça, tirar ou colocar a mesa, etc...
Teria Hércules sido bem sucedido? Em meios a tantas vicissitudes do mundo moderno, você pai, você mãe e eu chegamos, talvez, a um concenso: educar bem um filho corresponde não a um, mas aos doze trabalhos atribuídos ao nosso herói mitológico. Mas vale a pena!
O filho não vem ao mundo acompanhado de um manual de instruções e nem tampouco lhe será concedido um certificado de garantia. Isto posto, educar é conviver com erros e acertos. Mais acertos, proporcionalmente ao diálogo e à ternura.
(fonte:http://pessoal.onda.com.br)

Conheça o Amor-Exigente. É para todos que queiram qualidade de vida!
OBS: Leia artigos anteriores em : www.sinalesintonia.blogspot.com

EXIGÊNCIA OU DISCIPLINA

No programa do Amor-Exigente trabalhamos e procuramos vivenciar os 12 Princípios que são estudados um em cada mês. Neste mês de Novembro deparamos com o Princípio Exigência na Disciplina.
A postura dos pais do Amor-Exigente deve ser: “Nós o amamos, mas não aceitamos o que está fazendo.” Nossa exigência tem o objetivo de ordenar, organizar, esclarecendo, com verdadeira disciplina, o rumo que queremos dar a nossa vida e à vida de nossa família, começando por pequenas coisas, exteriores, para chegar afinal a grandes mudanças...reais mudanças de atitudes.
Determinem, portanto, claramente seus limites emocionais, físicos ou econômicos...Estabeleçam as regras da casa que toda a família deve seguir, e fiquem firmes.
Seu filho não pediu para nascer...mas vocês também não pediram que ele fosse como é, vocês foram colocados na vida um do outro e têm – cada qual a seu modo – direitos e deveres. Não têm, no entanto, o direito de se destruir. O filho não pode acabar com os pais, assim como os pais não podem aniquilar os filhos.
O amor-Exigente não expulsa os filhos de casa. A proposta não é essa. Depois de se ter tentado tudo para controlar o comportamento inadequado, chegando ao limite máximo dos pais, ou da família, o filho deve fazer sua escolha: ou entra no esquema de cooperação de horário, respeito às regras e consideração com as pessoas...ou vai viver por sua conta, da forma que lhe convém.
O filho é dono da própria vida: foi responsabilidade dos pais enquanto eles puderem ajudá-lo; agora, vai assumir sua escolha e sofrer as conseqüências, sejam elas quais forem.
O filho deve ser compreendido: é seu direito sair de perto dos pais a quem não ama, não respeita...Se quer usar drogas, prostituir-se, como impedi-lo? Viver sozinho é um direito deles. Seus pais não o ajudarão a manter uma vida que não aprovam.
Os pais precisam de paz, tranqüilidade, harmonia, depois de tantos anos de luta. Os pais devem fazer algo por si mesmos, por sua família, pelo filho com problema. Peçam ajuda. Freqüentem um grupo de Amor-Exigente. Falem das coisas que o magoam. Não deixem que a timidez, o medo, a vergonha e a culpa os imobilizem. E o grupo será a força para mudar os pais e o filho impossível, incontrolável ou viciado.
Não tenham medo, sejam firmes. São duas, três, quatro pessoas sendo destruídas por uma, inconseqüente. É importante também ter coragem e confiança. Parece um paradoxo, mas quando os pais tem coragem de pôr em risco a vida do filho, permitindo seu confronto genuíno com a vida de drogado, aí sim, acabam por recuperá-lo.
“QUEM QUISER SALVAR SUA VIDA PERDÊ-LA-Á, MAS QUEM PERDER A SUA VIDA POR AMOR DE MIM, ESSE A SALVARÁ!”... (fonte:site AE)
Grupos de Amor-Exigente: segunda feiras às 19:30h e aos sábados 14:00, ambos na esquina da solidariedade.
Leia artigos anteriores: www.sinalesintonia.blogspot.com
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cd Resgatando Vidas



este cd consta de musicas de autoria própria,relatando depoimentos de dependentes quimicos .está a venda .nos procure

sábado, 23 de outubro de 2010

“MEU AMIGO USA DROGAS. O QUE FAZER?”

Muitas vezes nos defrontamos com um problema muito sério. Descobrimos que nosso melhor amigo está usando drogas. E daí! O que fazer?
Em primeiro lugar precisamos saber que existem três tipos principais de usuários de droga:
*USUÁRIO EVENTUAL: experimentador ou curioso, que usa a maconha uma vez por outra, por curiosidade, modismo ou imitação;
*USUÁRIO DEPENDENTE: apresenta dependência psíquica pela droga, e esta acaba criando nele um estado de necessidade psicológica que se torna um importante obstáculo à interrupção do seu uso;
*USUÁRIO CRÔNICO: provém do grupo anterior através do uso habitual e continuado da droga. No que diz respeito ao tempo e à quantidade da droga necessária para se atingir a cronicidade, eles variam em limites bem amplos. Em geral, admite-se o indivíduo como canabista crônico, quando fuma alguns cigarros por dia, três ou mais, todos os dias da semana, durante meses ou anos.
assim sendo, o primeiro passo, é não abandonar o amigo. Procure identificar em que estágio ele se encontra, para saber como você pode ajudá-lo. Afinal ele é seu amigo.
Se o seu amigo é um usuário eventual, converse com ele. Diga a ele o que você sabe sobre as drogas. Procure descobrir porque ele está se destruindo. Mostre a ele que a droga é perigosa e que ele ainda pode sair dela sem grandes prejuízos, mas que depois poderá ser tarde demais. Mostre a ele que a vida é bela, que nós somos seres humanos únicos e temos liberdade de escolha. Lembre a ele que não se afaste de Deus, que reze. É importante que ele se afaste dos “amigos” que sustenta seu vício. Se isto tudo não surtir resultados, procure ajuda. Descubra quem pode influenciar o seu amigo no sentido de ajudá-lo. Não tenha receio. Aconselhe-o a procurar um grupo de AA –Alcoólicos anônimos, NA –Narcóticos anônimos ou AE – Amor-Exigente.
Já se o seu amigo é um usuário dependente o caso é bem mais sério. Imediatamente procure ajuda. É um caso para pessoas especializadas. Descubra quem conhece o assunto. Procure ajuda da família e solicite que a mesma tome providências para o tratamento. Será necessário, provavelmente, o internamento por algum tempo. Não abandone amigo, mas deixe bem claro para ele que você não tolera drogas e evite de todas as maneiras aproximar-se delas.
No caso do usuário crônico, procure, como no caso do dependente, ajuda urgente. Sozinho você não pode nem deve fazer nada.
A dependência química infelizmente vem proliferando em todas as classes sociais e em todos os lugares. Assim sendo, ninguém poderá eximir-se de ter que enfrentá-la, muitas vezes dentro de sua própria casa. Com isso parece-nos claro que a primeira atitude frente à constatação dessa enfermidade deva ser no sentido de restabelecer os vínculos a partir do momento em que ela se fez presente, no intuito de atacar as razões e as causas que levaram a pessoa a usar a droga. Para isso faz-se necessário restabelecer o diálogo, a compreensão e o senso crítico, que talvez tenham faltado para quem iniciou-se nesse terrível caminho das drogas.
O verdadeiro amigo, deve forjar este vínculo num clima de comprometimento e sinceridade, encaminhando a questão no sentido de apoiá-lo em todas as horas, não se omitindo e buscando informações que lhe permitam afastá-lo das drogas.
Praticamente todo trabalho de recuperação de drogados é baseado no trinômio: trabalho, oração e disciplina. Assim, oriente seu amigo para que volte a rezar e reze por ele. A oração fortalece e equilibra emocionalmente e mentalmente.
Nunca esqueça que o diálogo é o melhor caminho. Dialogue muito com seu amigo e insista que ele inicie um diálogo com seus amigos e familiares.
Seu amigo precisa de ajuda. Ele está doente. Não o abandone. Ele é seu irmão.
(Fonte: site sobre drogas)
AMOR-EXIGENTE DÁ CERTO!
Reuniões: segundas feiras as 19:30 h e sábados 14:00 h na esquina da solidariedade.

sábado, 9 de outubro de 2010

“AMOR-EXIGENTE NA EDUCAÇÃO”

O grego Esopo, 500 anos antes de Cristo, parece ter sido o inventor da parábola, pequena história, onde os animais externam sentimentos humanos. Outro representante do gênero é o francês La Fontaine (1621-1695). Essas fábulas têm atravessado gerações. Em geral, começam com a clássica “era uma vez...”.
Era uma vez uma coruja e um gavião. Na confusa parceria do reino animal, o gavião e a coruja chegaram a um acordo, um tratado de paz, fortalecendo os dois grupos, sobretudo preservando seus indefesos filhotes. Bem intencionado, o gavião quis saber como eram os filhos da coruja. Meus filhos, explicou a coruja, são lindos, engraçados, são primores da natureza. O gavião tomou nota. Dias depois, em sua caçada, encontrou um ninho e nele dois filhotes horríveis, mal feitos, tristonhos, mas saborosos... Ao constatar a tragédia, a coruja protestou contra a má fé do aliado. Não pode ser, tentou justificar o gavião, apenas devorei dois pequenos monstros, as criaturas mais feias que eu já vi...
Amar os filhos é o primeiro dever dos pais. Mas, esse amor, precisa levar em conta a realidade. Amar não é apenas querer bem, mas querer o bem. Os filhos não nascem perfeitos em sua referência moral. Eles precisam ser educados. E educar é indicar fronteiras. É saber dizer SIM e dizer NÃO no momento certo.
Antigamente os pais eram autoritários. Hoje, autoritários são os filhos. Certas correntes educacionais sustentam que os jovens não devem ser contrariados. Nunca assistimos a crianças e jovens dominando tanto os adultos, sobretudo pais e professores. Os filhos se comportam como reis, cujos menores desejos devem ser atendidos. Escritor e psiquiatra, Augusto Cury afirma: “Os pais devem aprender a dizer não a seus filhos, sem medo. Se eles não ouvirem NÃO de seus pais, estarão despreparados para ouvir ‘Não’ da vida”. No passado, noutra cultura, mas com a mesma lógica, se garantia: quando os pais não castigam os filhos, a vida se encarregará de fazê-lo.
O barco da educação é movido com dois remos. Num deles está escrito ‘AMOR’, no outro, ‘FIRMEZA’. Hoje se fala no amor –exigente. Um amor capaz de contrariar, um amor capaz de não aceitar as chantagens emocionais dos filhos. É um amor que não pensa apenas no momento presente, mas que trabalha para o futuro.
Existem pais que acham seus filhos os mais lindos e equilibrados. Eles estão sempre certos e por isso tomam a sua defesa, contra os professores e todos aqueles que pretendem educar de verdade. é a miopia da coruja, que nada ajuda aos filhos. Pelo contrário, os torna indefesos diante dos gaviões de que a vida está cheia.
Três palavras erguem a estrutura da educação: AMOR, FIRMEZA e DIÁLOGO. E quando nada dá certo, é preciso apelar para o perdão e recomeçar, com AMOR, FIRMEZA e DIÁLOGO.

“EDUCAR É INDICAR FRONTEIRAS. É SABER DIZER SIM E DIZER NÃO NO MOMENTO CERTO”.
(Fonte: correio Riograndense- Caxias do Sul)
Venha conhecer e fazer parte desta grande família: AMOR-EXIGENTE.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AMOR-EXIGENTE E O GRUPO DE APOIO:

Na vida, podemos fazer parte de diversos grupos: Família, Igreja, Escola, Trabalho, Cultura e Lazeres, Associação de Bairros, Cooperativa, etc.

Como participantes do Programa AMOR-EXIGENTE, em setembro, destacamos, para refletir, o 9º Princípio: GRUPO DE APOIO. Esse Princípio é ACATADOR. Desdobrando a palavra: acata e ataca a dor. O grupo de apoio e criar laços, partilhar tristezas e celebrar mudanças positivas. Não sobrevivemos sozinhos: precisamos do conhecimento dos outros, precisamos da proteção dos outros. Nós somos os outros dos outros.

Acreditávamos que outras famílias não têm problemas. Perguntamos: Senhor, por que comigo? Poderíamos perguntar: Senhor, por que não comigo? Descobrimos, agora, que problemas são inerentes à nossa condição humana. O segredo está no modo de equacioná-los. Como? Primeiro: Rogando a Deus que nos mostre um caminho; segundo: seguir por esse caminho, olhando objetivamente para o problema.

E um excelente caminho é o GRUPO DE APOIO AMOR-EXIGENTE. Ali, os participantes incentivam-nos a tocar o foco e a encontrar alternativas para a nossa vida. Através das metas semanais, vamos melhorando, fortalecendo-nos e reconhecendo-nos como gente, filho/filha de Deus. O que nos encanta no AMOR-EXIGENTE é que ninguém ensina, mas todos nós aprendemos, uns com os outros, no Grupo de Apoio.

Talvez, o Grupo de Apoio necessite de mais paciência conosco, pois cada pessoa tem seu tempo. Por isso, seremos perseverante e pró-ativo/ativa. Vamos abrir nosso coração com verdade, pois temos a garantia do sigilo. Amor-Exigente dá certo. Pode a resposta não ser exatamente a que esperava, todavia o Senhor está supervisionando e encaminhará da melhor maneira, para todos.

O Grupo de Apoio do AE se põe a serviço da pessoa que o busca, e passa por um processo de transformação e amadurecimento, na medida em que acumula experiências e se aperfeiçoa na humildade: atende na gratuidade do encontro e do estudo, na compreensão dos limites, na adoção de regras, em atitudes conseqüentes; faz isso com o exercício da persistência, da verdade, do confronto construtivo e fraterno; no que proporciona uma chance de mudança no modo de viver, compartilhando vidas e conhecimento, oferecendo proteção e praticando auto e mútua ajuda. (fonte: informativo FEAE)

“SOMOS UM ANJO DE UMA ASA SÓ. POR ISTO, VOAMOS APENAS QUANDO NOS ABRAÇAMOS UNS AOS OUTROS”.

Venha conhecer e participar deste grupo.
Estamos lhe esperando!
Reuniões: segundas feiras 19:30h e sábados 14:00h na esquina da solidariedade.

sábado, 25 de setembro de 2010

DROGAS, OU LIBERDADE?

Deus onipotente (tudo pode) e onisciente (tudo sabe), criou você como ser único. Não existe, nem existirá, alguém igual a você. Mesmo irmãos gêmeos são diferentes. Filhos são diferentes dos pais. Enfim, você é você e ninguém mais.
Aos animais Deus deu os instintos. Quando eles tem sede tomam água. Quando tem fome, se alimentam. Para cada ação se dá uma reação.
Aos seres humanos Deus acrescentou o livre arbítrio, a liberdade de escolha. Você, e só você, escolhe qual a reação à determinada ação. E Deus foi mais além. Ofereceu sua graça para ajudar você a escolher.
Costumamos usar, como justificativa de nossos comportamentos, desculpas. Sou assim porque herdei as características genéticas de meus avós. Sou assim porque meus pais me educaram assim. Sou assim porque a sociedade me fez assim, o ambiente me levou a isso.
Você mesmo sabe que isso são desculpas. Na verdade somos livres e responsáveis para agir da maneira que decidirmos. O que as vezes acontece é que não assumimos a responsabilidade por isso.
Todos os dias podemos decidir: Hoje serei feliz. Só depende de nós. E podemos pedir ajuda para Deus. Ele enviará sobre nós o Espírito Santo com seus dons e nos fortalecerá para sermos o que queremos ser. Mas, na adolescência, quando estamos nos exercitando para sermos livres, algumas vezes fazemos as maiores besteiras. Como não somos mais crianças, já nos consideramos adultos. Na realidade não somos nem crianças nem adultos. Somos jovens.
É nessa fase da vida que costumamos se “Maria vai com as outras”. Esquecemos nossa identidade e unicidade e queremos ser iguais a turma. Usamos as mesmas roupas, vamos às mesmas festas, falamos da mesma maneira, fazemos as mesmas palhaçadas.
É nessa idade que muitos de nossos jovens estão cometendo a maior besteira de sua vida. Estão experimentando DROGAS. Em geral começa com cerveja, depois vem outras bebidas alcoólicas e a porta está aberta. O cigarro acaba levando para a maconha. Daí para drogas mais pesadas é só um passo.
Hoje, quase a totalidade dos internos em tratamento da dependência química, começaram pelo álcool. Aquela cervejinha nas festinhas acabou por iniciá-los nas drogas.
O que a grande maioria dos jovens não sabe é que as drogas quase sempre são um caminho sem volta. Você entra de bobinho e acaba dependente sem se aperceber.
Hoje as drogas tem poder viciante muito mais forte do que há alguns anos. cada vez mais cedo estão sendo apresentadas a nossos jovens. Eles muitas vezes ainda não estão maduros para dizer NÃO e acabam experimentando porque a turma experimentou.
E daí? Lá se foi a LIBERDADE. Tornam-se dependentes da droga. Ela se torna a dona de suas vidas. É uma verdadeira escravidão. A liberadade foi trocada pela imbecilidade.
O que fazer? Jovem, exercite sua individualidade, sua responsabilidade. Seja você mesmo. Não entregue sua liberdade para seus “amigos”. Não entregue a sua liberdade, ainda em formação, para a droga. Ela te escravizará.
Como fazer? Tenha objetivos definidos. Faça um projeto de vida. Participe da vida da comunidade...Mude de “amigo” se não conseguir mudar o seu amigo. Cultive o diálogo, especialmente com seus pais. Eles são seus amigos, mesmo que não pareça. Se eles não tomam a iniciativa, faça-o você. Afinal, você é um cara esperto.
Lembre-se: Deus lhe deu a liberdade de escolha e espera que você peça a sua ajuda.

Você pode fazer a diferença! Contem conosco, nós contamos com você!
AMOR-EXIGENTE dá certo! Venha fazer parte desta Grande Família!

Reuniões: segundas feiras 19:30h e sábados 14:00h na esquina da solidariedade.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CONSUMO DE ÁLCOOL NO BRASIL COMEÇA AOS 12 ANOS E MEIO

Pesquisa mostra que hábito de beber começa em casa. O consumo de álcool é um assunto que envolve desde festas e comemorações ao perigo do abuso. Isso porque metade dos brasileiros admite beber com regularidade, independente da lei que só permite a venda de bebidas alcoólicas para maiores de 18 anos.

O hábito costuma começar em casa, muitas vezes estimulado pelos próprios pais ou irmãos mais velhos. E quando chega a adolescência, período repleto de mudanças físicas e emocionais, a bebida é uma forma de ter novas experiências e testar limites.

A prova deste contato estreito com a bebida está num levantamento feito por pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que revela que a idade média para começar a beber no Brasil é de 12 anos e meio.

A reportagem do Jornal da Record entrou no setor de bebidas de um supermercado em SP e flagrou com uma câmera escondida como adolescentes escolhem bebidas e até dão dicas sobre a compra.

Veja também a equipe infiltrada em uma casa noturna freqüentada por adolescentes, muitos deles menores, onde se compra bebida alcoólica sem dificuldade.

Segundo médicos consultados pela reportagem, o problema em começar a beber muito cedo é que aos 21 anos o cérebro ainda está em desenvolvimento. Além disso, o álcool pode trazer conseqüências como redução da capacidade de raciocínio e memória e dificuldade de concentração.


ÁLCOOL E ATIVIDADE FÍSICA

O consumo excessivo de álcool é uma grande ameaça ao bem-estar, agravando problemas sociais, contribuindo para grande parte dos acidentes de transito, levando a comportamentos de risco e perda de produtividade.


Para atletas, além disso, o álcool não faz parte de um estilo de vida compatível com o altp rendimento, pois prejudica o desempenho, já que ocasiona perda de concentração, coordenação, fadiga e desidratação.


Perigos do álcool: Ao consumir uma bebida alcoólica as primeiras sensações são de euforia, conversa solta. À medida que continuamos bebendo, o nível de álcool no sangue vai aumentando, afetando nosso raciocínio e julgamento, coordenação motora, controle e consciência, podendo, em situações extremas, levar ao coma e até a morte.


O poder engordativo do álcool: As calorias do álcool devem ser consideradas como gordura na dieta, porque no organismo ocorrem interações metabólicas entre a gordura e o álcool. O organismo ao receber gordura e álcool, armazena a gordura e se livra do álcool tóxico queimando-o como combustível. O álcool pode promover armazenamento de gordura, particularmente na área abdominal central – a “barriga de cerveja”, observada nos consumidores moderados de álcool.

(fonte:ABEAD)

“A decisão é sua. Cuide de sua saúde. Tenha Vida em abundância. Conheça o Amor-Exigente!"

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quer fazer algo por alguém mas ainda não sabe o que? Doe Palavras



www.doepalavras.com.br

Este site leva mensagens de alegria, esperança e transformaçào a pacientes com câncer.
Se você já passou por algo dificl na vida, Doe Palavras!
Assim você poderá ajudar alguém mesmo estando longe.

Tenham um final de semana maravilhoso!

sábado, 14 de agosto de 2010

AS DROGAS E A FAMÍLIA

O uso de drogas é um problema de grandes dimensões em todo o mundo. Atinge jovens e adultos, destruindo vidas e desestabilizando famílias e a sociedade. O termo droga é popularmente limitado às drogas ilícitas, mas não podemos esquecer de que o álcool e o cigarro, apesar de vendidos livremente, na maior parte dos países, causam vício de difícil reversão. O assunto hoje ganha visibilidade devido ao grande contingente de usuários e ao grave problema da violência que acompanha o comércio ilícito. É muito comum o discurso de que o usuário de qualquer droga é uma vítima, cuja vontade foi totalmente destruída pela necessidade da substância química.


Ora, esta afirmação compara o ser humano a um animal desprovido de raciocínio, de vontade e de autocontrole. Não esqueçamos de que, antes de ser viciado, o indivíduo decidiu experimentar. Depois decidiu repetir a experiência por ter gostado das sensações, do prazer e, nesse momento, fez uma opção consciente. Habitualmente o vício principia em idade jovem. Quase sempre, na qualidade de pais, costumamos negar a realidade, talvez por comodismo, talvez por medo das atitudes a tomar para coibir a continuidade do problema. Com o tempo, quando grandes somas de dinheiro são consumidas, ou quando ocorre violência doméstica, é comum que venhamos a nos sentir vítimas.


Muitas vezes nos perguntamos a razão da queda de nossos filhos e não descobrimos a causa no seio familiar. No entanto, uma análise profunda do comportamento dos familiares pode revelar causas raramente admitidas.

·Como nos comportamos perante as leis? Será que respeitamos, sem exceções, as leis do nosso país ou será que desrespeitamos algumas delas com freqüência, convivendo naturalmente com ilicitudes?

·Como nos comportamos perante a violência? Somos coniventes com pequenos atos de violência física ou verbal que ocorrem no ambiente familiar, ou de convívio social?

·Como nos comportamos diante de vícios morais como a inveja, a ambição, a corrupção? Tentamos livrar-nos de tais hábitos ou entregamo-nos a eles sem lutar por melhora?

·Como nos comportamos diante de vícios aceitáveis socialmente como o tabagismo e o uso de álcool? Filhos que nos vêem fazer uso de álcool ou de cigarro, com a maior naturalidade, não vislumbram problema algum em usá-los, mesmo antes da maioridade, encarando a dependência química como algo normal.

·Como nos comportamos perante o crescente movimento de legalização do uso de drogas? Concordamos, somos indiferentes ou engajamo-nos em movimentos pacíficos e organizados na direção contrária?


Ter filhos é uma verdadeira missão. Poucos de nós, ao decidir abraçar a tarefa, deixamos de lado hábitos errados ou abandonamos o egoísmo de nossos prazeres. Qualquer atitude nossa é percebida pela criança desde os primeiros anos de vida, quando a personalidade do indivíduo se forma e quando as más tendências podem ser corrigidas. Os filhos tendem a agir como seus pais. Se esperamos que nossos filhos sejam indivíduos corretos, dignos e respeitadores das leis, sem vícios morais ou físicos, devemos primar por ser exatamente assim.


Reflitamos, portanto: SE ABRAÇAMOS OU DESEJAMOS ABRAÇAR A TAREFA DE EDUCAR UM FILHO, SERÁ QUE NÃO HÁ NADA A MUDAR, PARA MELHOR, EM NOSSAS ATITUDES?

(fonte: Associação Brasileira de estudos de álcool e outras drogas)


Reuniões do Grupo Amor-Exigente

segundas feiras às 19:30 hs

na esquina da solidariedade e aos sábados 14:00hs na Uriarte.


“AMOR-EXIGENTE É PARA TODA A FAMÍLIA QUE BUSCA QUALIDADE DE VIDA”

“SONHOS E PESADELOS”

Quem de nós não sonha?

E sonhamos durante o sono e melhor ainda quando acordados. Faz parte da natureza humana crer em utopias, alimentar esperanças e ter sonhos que permitam descortinar horizontes novos onde reinem o amor, a felicidade, a paz, o equilíbrio ecológico. Esses sonhos estão em nós porque fomos criados para viver em comunhão.

Mas quantas vezes nossos sonhos se tornam pesadelos? Sonhos povoados por monstros ao invés de criaturas normais, sonhos nos quais pessoas queridas assumem atitudes agressivas, sonhos onde a ordem natural das coisas é subvertida, ficando a pessoa dominada pela sensação de impotência, incapaz de reagir a essas ameaças que fogem ao seu controle e à sua compreensão.

Essa imagem de sonho/pesadelo pode ajudar a entender por que o problema das drogas tem hoje uma nova fase. Desde tempos imemorais o ser humano tem usado substancias entorpecentes ou estupefacientes com várias finalidades. Como artifícios para lidar com o próprio corpo, favorecer a sociabilidade (o álcool para desinibir os convidados ao início da festa) ou propiciar experiências religiosas. Em alguns casos, elas ajudam a realizar sonhos legítimos, sendo seus efeitos nocivos atenuados pela delimitação imposta pelo procedimento médico, pelo controle social ou pelo ritual.

Quando, ao contrário, as drogas tornam-se acessíveis a qualquer pessoa, rompe-se o equilíbrio do consumo socialmente controlado, e os danos aumentam e podem ser mortíferos. Nesse caso, as drogas não ajudam a realizar sonhos; antes transformam a VIDA em PESADELO. É o que está acontecendo hoje, devido à transformação das drogas em mercadorias disponíveis a qualquer um e impostos por pessoas de interesses espúrios.

O fumo, o álcool, os estimulantes, os tóxicos e entorpecentes estão mais perto de nós do que por vezes suspeitamos ou queremos admitir. Há um enorme exército de produtores, agentes financeiros e traficantes comandando o mundo das drogas. É muito dinheiro em jogo. É muita vida desperdiçada. De nada adianta fugir da realidade. Ao contrário, devemos encará-la de frente para conhecer o drama das drogas em toda a sua complexidade e assim nos colocarmos em posição adequada para enfrentá-lo e superá-lo.

Em geral, nosso contato direto com o problema das drogas se dá quando alguma pessoa de nossas relações torna-se toxicodependente ou alcoólica. Mas o problema das drogas vai muito além de nossas relações pessoais ou familiares. Ele pode ser percebido na “boca de fumo”, que traz medo e insegurança às pessoas.

O mundo das drogas está muito próximo de nós. E aí nos fazemos muitas perguntas: por que tanta gente consome regularmente drogas? Onde fica o sonho de vida agora ameaçado pelo pesadelo de substancias que só nos alienam da realidade?

Combinadas com outros fatores de caráter estrutural, as drogas interrompem o sonho de convivência harmoniosa. “Quando a droga entra pela porta, a paz sai pela janela”. PENSEMOS NISSO!
(Fonte: Vida sim, drogas não.texto base CF2001)

AMOR-EXIGENTE DÁ CERTO!
VENHA CONHECER

COMEÇA EM CASA

Cabe aos pais preparar o filho para a vida em sociedade. Mas será que as escolas desses adolescentes, como a de uso de drogas, refletem a educação que receberam? “Vários fatores levam uma pessoa ao vício – a personalidade, os amigos e até facilidade de conseguir drogas. A família exerce influência sim, mas até certo ponto”, esclarece Ronaldo Laranjeira, Psiquiatra.


A insegurança pública não diminuiu, ao contrário, talvez tenha se agravado pelo aumento do consumo de álcool e de drogas pesadas, estendendo-se às comunidades do Interior.


Mas as famílias talvez tenham que fazer um meã-culpa, sem deixarem de contextualizar o problema.


Os nossos jovens vivem em uma época em que não há mais limites, em que tudo parece ser possível, e a diversão e o prazer, às vezes, podem ser fatais. Com a inegável melhora do padrão de vida econômico da sociedade, que tem tido acesso a todos os bens de consumo, da Internet aos automóveis, tudo ficou mais fácil. Em certas cidades há festas e eventos praticamente todos os dias da semana, lotados, nem todos inseguros, é claro. Por outro lado, em algumas, há um consumo desenfreado de bebidas alcoólicas e, sendo bem realista, também de drogas, e nota-se uma liberalidade comportamental reinante. Os sites de relacionamento estão aí para comprovar os muitos excessos.


Nesse contexto, sobra pouco tempo para a convivência familiar, com a necessária transmissão dos verdadeiros valores morais. É inegável que vivemos uma crise ética, moral, e os pais, às vezes preocupados com problemas que não os afetam diretamente, dentro das próprias casas, não sabem como fazer frente, apesar da formação moral que têm e dão, a tais apelos que vêm de fora e que, muitas vezes, tiram da convivência os filhos queridos.


Estamos cumprindo corretamente o nosso papel? Estamos dando o exemplo necessário? A escritora Lya Luft, em seu recente livro Múltipla Escolha(pg.82), fala que embora não sendo onipotentes, por tudo isso, somos responsáveis(...) quem ama cuida, quem ama se informa, se interessa”.


Muitas vezes, estamos preocupados com problemas de ordem geral, com as contas públicas, por exemplo, mas não nos preocupamos com as nossas próprias contas, sucumbindo a um consumismo desenfreado. E damos o exemplo negativo.


Nos preocupamos com o aumento do consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens, mas não deixamos de oferecer o primeiro gole.


Quantos de nós têm tempo para uma conversa diária, necessária para saber o que se passa na vida dos nossos jovens e adolescentes? E quantos de nós sabem com quem saem os filhos ou aonde vão? Se a festa é segura, ou se há bebida liberada a menores de idade, ou se há, nesses locais públicos, consumo de drogas?


De nada adianta senão cuidarmos e acompanharmos de perto a educação e o comportamento dos nossos.


Não há como se pensar em uma ética ambiental global, em padrões universais de desenvolvimento econômico sustentável, sem, antes, nos preocuparmos em como atuar dentro das nossas próprias comunidades e, mais especificamente, dentro das nossas próprias casas, modificando hábitos e valores para, assim, nos relacionarmos com o ambiente que nos cerca. E, neste ambiente, nós, enquanto família, sabemos perfeitamente como agir para mudar.

(Fonte: artigo da zero hora em 20/06/10 )

Grupos de Amor-Exigente

segundas feiras as 19:30hs

na esquina da solidariedade e aos sábados 14:00hs na Uriarte.

Venha fazer parte desta família!

TOMADA DE ATITUDE

Os doze Princípios do Amor-Exigente foram desenvolvidos a partir da constatação de que o uso de drogas é apenas a faísca que detona o explosivo caldeirão das relações humanas. Falta de respeito aos valores éticos, apego exagerado aos valores materiais em detrimento dos valores humanos e a má administração dos nossos recursos materiais, físicos, espirituais e emocionais são, entre outros, ingredientes que fazem parte deste caldeirão.

Tomar atitude. Mudar de rumo. Reorientar nossa vida, depois de maus hábitos, ou costumes inadequados fazem parte dela, é um grande desafio, pois chegamos a acreditar que os mesmos são partes essenciais de nosso comportamento.

Portanto, estamos diante de um trabalho duro e sério, ainda mais porque nossa tendência é sempre colocar o problema fora de nós. O problema são os outros.

Características agressivas, grosseiras, de tremenda vulnerabilidade, inquietação, inconstância causam-nos grandes barulhos dentro e fora de nós, de tal forma que não paramos nunca e olhamos para os nossos próprios problemas.

São inúmeras e inusitadas as situações que confrontamos e, diante das quais, temos que tomar uma atitude.

Para melhor ilustrar, recorremos a uma frase bíblica: “PAI, SE FOR POSSÍVEL, AFASTA DE MIM ESTE CÁLICE”! (Mt 26,39). Ao analisarmos esta passagem bíblica, onde Jesus, no limite de suas forças, pede a Deus para livrá-lo do sofrimento, podemos tirar duas importantes lições.
A primeira é que, por mais consciência que tenhamos que o sofrimento faz parte da nossa trajetória terrena, estaremos sempre dispostos a evitá-lo. Os nossos recursos físicos e emocionais são limitados ante o sofrimento.

A segunda lição é que, por mais que queiramos, jamais vamos conseguir que nossos entes queridos permaneçam eternamente incólumes ao sofrimento e que o máximo que podemos fazer é prepará-los para absorver de forma mais digna e menos dolorosa possível, os revezes da vida.

Muitos de nós, diante do calvário que é a convivência com o comportamento destrutivo de um ente querido adicto e diante da necessidade de tomar uma atitude para neutralizar tal comportamento, certamente já se deparou diante do Criador suplicando:”PAI, SE POSSÍVEL, AFASTA DE MIM ESTE CÁLICE!”.

Muitos lares têm observado passivamente a destruição de seus filhos pelas drogas, imobilizados pelo medo de tomar uma atitude, por medo de sofrer.

Neste sentido, o AMOR-EXIGENTE nos ensina: “A pior atitude é se acomodar ou tomar uma atitude sob o efeito de forte emoção (raiva, rancor...). Tomar uma atitude diante do comportamento destrutivo de nossos entes queridos é geralmente um calvário, mas, quase sempre, precipita uma crise que, se bem administrada, vai orientá-los rumo à recuperação.

Devemos assumir posições claras e definidas, ser firmes e perseverantes”.
(Fonte: informativo do AE)

VENHA CONHECER O GRUPO AMOR-EXIGENTE!
DÁ CERTO!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

COCAÍNA E CRACK ENTRE ADOLESCENTES

O período que abrange o final da adolescência até o início da idade adulta é a fase da vida em que existe maior risco para o início do uso da cocaína. A adolescência é considerada uma fase crítica da vida do indivíduo, onde ocorrem diversas modificações internas (características da personalidade) e externas, como por exemplo o surgimento de caracteres sexuais secundários. O indivíduo se afasta dos pais e aproxima-se de colegas e amigos, fazendo uso da “liberdade” conquistada (de forma gradativa ou abrupta). Esta fase também é reconhecida como tendo um grande componente de ansiedade e estresse.


O adolescente apresenta também uma tendência natural para o envolvimento em situações de risco. A dificuldade na previsão de conseqüências no futuro faz que o indivíduo jovem viva exclusivamente o “aqui e agora”. Estes fatores parecem contribuir para a experimentação de álcool e drogas, particularmente a cocaína em nosso meio.


O indivíduo jovem busca, então, ser admitido em um grupo social de “iguais”, o que inclui a aquisição dos comportamentos deste grupo, e a experimentação de álcool e drogas geralmente consiste em um dos principais comportamentos.


A adolescência é considerada como um período crítico para o surgimento de complicações pelo consumo de substancias psicoativas. Adolescentes tem progressão mais rápida do consumo e de seus resultados danosos. Os prejuízos que o consumo acarreta levam à conseqüências de difícil reversão: interrupção do desenvolvimento da personalidade, resultado em deficiências futuras do funcionamento do indivíduo. O consumo afeta ainda o desenvolvimento das funções sociais do sujeito, bem como o estabelecimento de relações interpessoais (p.ex.afetivas).


O tratamento, portanto, deve ter início o quanto antes. Deve ter a orientação para a abstinência total e de todas as drogas (e álcool), da mesma forma que deve ocorrer na população adulta. Porém esta tarefa é muito mais difícil para o adolescente, pelo fato do adolescente não dispor, ainda, de um sistema de suporte social (trabalho, relações afetivas, etc). A família constitui a única exceção. Adolescentes dependentes têm, por exemplo, poucas (ou nenhuma) atividades alternativas ao consumo de álcool e drogas, e inúmeras vezes só tem relacionamentos com outros usuários, traficantes e dependentes.


Os objetivos terapêuticos do tratamento da população de adultos jovens devem incluir proposta de mudança global do funcionamento do individuo e de seu estilo de vida, desenvolvimento de valores “saudáveis”, atitudes e comportamentos que propiciem a interação social positiva e esforço para a reabilitação ocupacional (escola, preparação vocacional, etc.), de forma ainda mais intensiva que para a população adulta.


Muitos usuários começam a utilizar a cocaína durante o período acadêmico, e uma parcela deste grupo passa a consumir a droga também em outras situações, mantendo e agravando o consumo da cocaína, propiciando as condições ideais para o desenvolvimento da Dependência.


Um corolário dos aspectos apresentados neste capítulo é o uso de drogas entre estudantes universitários, que se encontram na fase de vida imediatamente posterior à adolescência. Este aspecto é de extrema importância, uma vez que os universitários irão em futuro breve, constituir a massa crítica da nação.


A melhor abordagem do problema, apresentando também a melhor relação custo-benefício possível é a PREVENÇÃO AO ABUSO DE DROGAS. Prevenir significa desenvolver programas junto às comunidades (em geral), pesquisando as características próprias de cada uma delas e, de acordo com suas particularidades, elaborar estratégias para evitar tanto o início do consumo como o caminho rumo aos transtornos decorrentes das substancias psicoativas (abuso e dependência), incluindo a cocaína. Estes programas há muito já se fazem necessários para a efetiva abordagem do problema do consumo de drogas entre adolescentes.

(fonte: www.adroga.casadia.org.print/271)


AS DROGAS SÃO SEU MAIOR INIMIGO. VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO. VENHA CONHECER E FAZER PARTE DA FAMÍLIA AMOR-EXIGENTE!

Reuniões:

Segundas-feiras ás 19:30hs na esquina da solidariedade

Sábados 14:00 hs na uriarte.


É para toda a famíla que quer qualidade de Vida!

LIBERDADE COM AMOR-EXIGENTE

Com sentidos diversos, a liberdade está relacionada à independência. Sentimentos, atitudes, emoções, comportamentos não encontram empecilhos para a sua movimentação e expressão quando o ser está em estado de liberdade. Em Amor-Exigente, o termo ganha significado único, especial.

Mas, afinal, que liberdade é esta que permeia a vida daqueles que fazem de AE a sua filosofia?

Muitos são os significados e muitas são as formas de usar a liberdade. Para uns, significa fazer tudo o que desejar. Para outros, poder decidir o que fazer com os seus desejos. Há aqueles que pensam ser a liberdade uma forma de buscar prazer, de agir sem pensar nas conseqüências. Outros pensam que o controle sobre as conseqüências é a verdadeira liberdade. Ela também representa o vento no rosto, o contato com a natureza...

Mas, em Amor-Exigente, ela se configura como uma das maiores dádivas obtidas através da prática dos Princípios Básicos e Éticos, das partilhas e das metas.

A maioria dos familiares que busca ajuda no AE tem um propósito: ajudar ao ente querido. Porém, descobrem que a ajuda é também para si. A revolução pessoal se inicia. Os horizontes se abrem, nascem possibilidades, o olhar é novo, a vida é nova.

Muitos são os legados deixados pela experiência com AE. Um deles, a quase indescritível conquista, é a LIBERDADE, liberdade esta que significa responsabilidade, coerência, perseverança, esperança. É a realização de nossas escolhas conscientes. Quando nos conscientizamos de que somos gente, o AE proporciona a liberdade de procurar acertar sem cobranças; a liberdade de amar com discernimento, fazendo o que precisa ser feito e dando a oportunidade de nossos filhos serem melhores para nós, para eles e para a sociedade.

•Para os Pais, o AE proporciona a liberdade de continuar sofrendo, tentando administrar a vida dos filhos inadequados ao mundo, OU usar essa liberdade para fazer o que precisa ser feito, permitindo que os filhos sejam responsáveis por suas escolhas.
•Para os Dependentes, proporciona a liberdade de assumir a conseqüência de seus atos. O AE nos alerta para lhes propiciarmos essa liberdade de escolha, que os faz pensar e agir de forma a não se prejudicarem mais. Ao estarmos sempre disponíveis para “quebrar seus galhos” não os deixaremos florescer proporcionando ao mundo, muito em breve, uma floresta de jovens em extinção.
•Na Recuperação, a liberdade significa estar, antes de tudo, consciente de que tem uma doença, que necessita de cuidado constante e que esse cuidado é a abstinência da droga em si e do comportamento que o leve a ela. Estar ligado ao Poder Superior de forma que Sua companhia seja constante nas 24 horas do dia. É a liberdade de estar LIVRE.
•Na Prevenção; chegar antes é ter liberdade de escolha com conhecimento. É a semeadura de renovada e eficiente atitudes de Amor...Exigente.

Muitos participantes de AE não conseguiram o que vieram buscar, a sobriedade de seus familiares, no entanto, encontraram empatia, solidariedade, uma vida melhor e, principalmente, amor que exige e agasalha. Juntos, estaremos trabalhando na certeza de um mundo melhor, com e melhor qualidade de vida.

“ACREDITE QUE DÁ CERTO”!
(fonte: Site Amor-Exigente: FEAE)

O PODER CORROSIVO DA PEDRA

O Crack ignora classes sociais, pode criar dependência na primeira pedra. O crack começou nos EUA na década de 80, como uma droga entre as pessoas pobres das grandes cidades. No Brasil, na década de 90, ela passou a cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador e espalhou-se afora. O usuário de cocaína e droga injetável era um indivíduo da classe média. No entanto, pelo efeito maior do crack, este usuário começou a experimentar. Uma vez migrando para o crack ele não volta para a cocaína porque o poder do crack na geração do prazer, apesar do risco, é muito maior.

A maioria dos usuários começa com bebida alcoólica na transição para a adolescência e depois para a maconha. Quando experimentam o crack, aí eles não saem. Eles abandonam as outras drogas.

O crack é uma das poucas drogas que vicia no primeiro uso. Ele é um estimulante capaz de alcançar alto nível de prazer em até 10 segundos após ser inalado. Porém, cinco minutos depois, o usuário é surpreendido por uma depressão profunda. Para superar a dor psicológica, o dependente recorrerá sempre à droga. Cada vez que ele utiliza a droga, dá mais um passo em direção à morte.

O craqueiro tem vida curta. Ou ele morre em situações de violência, como brigas com traficantes, ou por problemas crônicos, como derrame cerebral. A velocidade em que atinge o cérebro é resultado da forma como a droga é consumida. O crack contém de 10% a 15% de cocaína, que não é pura. Quando se cheira, injeta ou inala, o usuário consome uma mistura de cacos de lâmpadas fluorescentes, sal, bicarbonato de sódio e ácido clorídrico, utilizado em tintas e para limpeza de materiais ferrosos.

Produção do crack:
•A pasta da cocaína é diluída em solventes (o ácido sulfúrico está entre eles). Este ácido(bastante corrosivo) é encontrado em inseticidas e baterias de carro.
•O ácido clorídrico quando inalado causa ferimentos graves na garganta e na boca. É usado em prótese dentária e remoção de ceras e graxas.
•O éter também aparece na preparação do crack. O líquido aparece na fórmula de plásticos e pólvoras.
•A benzina é outro ingrediente. O produto é inflamável e bastante tóxico. É extremamente cancerígena.
•A soda cáustica também é usada para produção do crack. É capaz de causar irritações e úlcera grave, quando aspirado.

O dependente faz do crack a razão da vida e perde noções de moral e afetividade. O crack não degrada apenas os usuários, atinge com fúria também familiares, que viram codependentes do vício. Da mesma maneira que relações problemáticas em casa podem motivar um refúgio nas drogas, famílias bem constituídas, que se imaginavam distantes dessa realidade, estão sujeitas aos flagelos da droga.

O crack é uma droga que dá sinais muito claros nos indivíduos que começam a usar. Ele some de casa desde manhã, tem períodos de hipersonia, dorme muitas horas seguida. Ele vai precisar furtar ou roubar algo de casa. Essa alteração de conduta requer internação imediata.

Seja para o crack ou qualquer outra droga, não existem tratamentos ou remédios que curem um viciado. Os médicos até podem receitar antidepressivos ou ansiolíticos, mas são as sessões de fortalecimento espiritual as principais ferramentas para que o usuário reprograme o cérebro e consiga superar a compulsão pela droga.

Na luta contra o vício, o usuário assume o compromisso consigo mesmo de “só por hoje nunca mais” usar drogas. (Fonte: texto baseado em informações do site cracknempensar).

Venha compartilhar conosco!
Somos um grupo que não temos varinha mágica mas podemos, juntos, encontrar caminhos mais seguros. Amor-Exigente é para mim, para você e toda a família que queira qualidade de vida.
Reuniões:Segundas-feiras 19:30h na esquina da solidariedade e aos Sábados 14:00h na Uriarte.

SEGREDOS DE FAMÍLIA

Nada mais trágico do que a ruína de um lar. O desmoronamento de uma família – ainda que por motivos aparentemente justos – traz consigo uma sensação de derrota e fragmentação da vida, sem perímetros de comparação. É um caos!


Porque é tão difícil a vida em família? Por quais razões o carinho e paixão do namoro se transformam em frieza e agressão no casamento? Porque são tão raras as manifestações de afeto, amizade e amor entre pais e filhos? Como explicar que o lar, sonho dos nossos sonhos, se transforma, em um pesadelo – lugar de agonia e insegurança. A felicidade é uma utopia ou possibilidade real?


Toda família guarda seus segredos, vivencia suas dores, tenta esconder seus fracassos e, de alguma forma, procura superar as dificuldades de convivência. Dentro de casa, cada um vive, também, seus segredos, guarda suas dores e, de alguma maneira, se esforça para aparentar felicidade, conviver com as diferenças e tocar a vida entre os escombros dos sonhos frustrados. Cada casamento é uma experiência única. Cada pessoa é um mistério. A convivência em família é um desafio.


Todavia, ainda que seja assim, muitos são os lares onde felicidade e respeito estão presentes na mesa de cada dia. Apesar das diferenças, vivem banhados pelas águas da alegria e dormem acariciados pela brisa da paz. Qual o segredo, então?


A vida prazerosa é como um bolo caseiro. Não basta ter a receita e os ingredientes. O segredo está em saber usá-los. Se receitas bastassem a vida seria uma grande doceria. Como também, se fórmulas de felicidade bastassem acerca de felicidade conjugal e familiar, nosso bolo caseiro, a sociedade, seria como um Éden sem serpente: a vida transbordando em plenitude. Mas, sobra veneno e falta vida.


O que fazer então? É preciso tomar decisões. A primeira delas é em relação ao amor. Amar é uma decisão. Somente o amor possibilita a convivência entre pessoas diferentes, às vezes até conflitantes, mas que tem sonhos em comum. Eu decido amar, como também decido odiar. Onde o amor impera, todas as dificuldades desmoronam.


Outra decisão é a de perdoar. O perdão não é uma manifestação sobrenatural, que invade o coração da gente de vez em quando. Ele é a prática de uma decisão nossa, em nome da sobrevivência, da saúde emocional e espiritual. Quem decide perdoar torna-se tolerante, mais sensível às diferenças, mais humano e fica bem mais perto de Deus. Tanto eu decido perdoar, como também posso decidir por perpetuar a amargura e o ressentimento. Perdoar não é esquecer quem nos feriu, mas é lembrar sem sentir dor.


Uma terceira decisão importante no contexto da família está ligada à nossa capacidade de servir. Isto é, dispor a vida para o bem comum. A disposição de ajudar, caminhar juntos, construir juntos, estimular, levantar a autoestima do outro, valorizar o outro naquilo que ele tem de melhor. Tornar-se companheiro pleno e amigo verdadeiro é muito mais significativo do que ser apenas pai e mãe; marido e esposa. As pessoas precisam muito mais de estímulos e solidariedade do que se possa imaginar. Ser alguém ausente, é ser, também, destruidor de sonhos e esperanças.

(fonte: revista Amor-Exigente por Estevam F. de Oliveira)


Neste dia especial em que muitas mães chegaram ao AE de “asas quebradas” e hoje, luminosas por se deixarem iluminar por ELE, incendeiam os corações com a Verdade, equilibram o pensar com a Justiça e encorajam o agir com e na Misericórdia, nosso grande e caloroso abraço e muita esperança.


VENHAM PARTICIPAR DO AMOR-EXIGENTE. AMOR-EXIGENTE DÁ CERTO!

Telef. para contatos: (55) 9977.1134 Analita | (55) 9149. 6079 Neide | (55) 9914. 7633 Célia.

A ADOLESCÊNCIA E AS DROGAS

“Os traficantes entram em nossas casas porque encontram portas abertas. E seduzem nossos filhos porque eles têm crescido fracos e sem qualquer esperança.”


Temos muitas dúvidas a respeito de quase todas as coisas que nos são importantes. Mas também temos algumas certezas. Uma dessas certezas tem a ver com o uso de drogas: praticamente todas as pessoas viciadas começaram a usar algum tipo de droga nos primeiros anos da adolescência, entre os 13 e os 17 anos de idade. Isto é válido para o uso de drogas pesadas, mas igualmente acontece com a iniciação do cigarro normal que, mesmo provocando poucos efeitos psicológicos, determina forte inclinação para a dependência.


Outra certeza que temos é a necessidade urgente de compreendermos melhor o que se passa na cabeça dos nossos jovens, para que possamos impedir que persista a tendência atual, que é a do uso de drogas por um número cada vez maior de pessoas, e que ela venha a envolver praticamente toda a juventude do nosso país. Teremos que providenciar novas atitudes dos pais e da sociedade, especialmente se isto puder ajudar nossas crianças a crescerem com mais força e determinação pessoal.


Sim, porque é fácil colocar toda a culpa do problema das drogas nos traficantes e outros delinqüentes que fazem fortuna com este comércio. A verdade é que eles entram nas nossas casas porque encontram as portas abertas........E isto é nossa responsabilidade. Isso é fruto da excessiva permissividade na educação que nós, indo para o pólo oposto do pêndulo em relação ao modo como fomos criados, lhes transmitimos. É hora de urgentes revisões na educação.


Além do mais, existem importantes características da adolescência que fazem com que o jovem seja presa fácil de traficantes espertos. Uma delas é a peculiar prepotência dos rapazes e moças, a tendência para acharem que sabem de tudo e que podem tudo. Gostam da idéia de que ser adulto é ter coragem para experimentar de tudo, de modo a formar juízo próprio sobre todas as coisas. O conceito geral até que é interessante, mas não vale para todas as coisas. Não tem o menor sentido testar pessoalmente o uso de drogas mais que conhecidas, tantos em seus efeitos agradáveis como em seus malefícios e seu poder para viciar. Mas a prepotência dos adolescentes não conhece o bom senso. Querem apenas afirmar sua independência em relação aos adultos dos quais efetivamente dependem.


Só faz uma verdadeira guerra de independência quem é dependente. A adolescência sempre foi um período muito difícil para os jovens, pois eles têm que assumir, mais ou menos rapidamente, crescentes responsabilidades e se encaminhar na direção da autonomia. Se a educação for muito superprotetora, os esforços em busca da individualidade são mínimos. O que acaba acontecendo é que os jovens se afastam da família e não suportam a sensação de abandono. Não podem voltar atrás e só lhes resta uma solução: substituir o aconchego familiar pelo do grupo de amigos da mesma idade. Tornam-se independentes de uma forma curiosa: têm que agir de algum modo em oposição aos valores do seu grupo de origem. O grupo de jovens se une e se torna solidário porque tem em comum comportamentos que desagradam os mais velhos. Estão prontos para agir de um jeito que os aborreça. Estão prontos para se unir em grupos que irão adorar roupas extravagantes e reprovadas pelas famílias, para fumar cigarros e para experimentar outras drogas que lhes forem oferecidas. Um certo número de jovens irá adorar os efeitos que elas provocam.


E aí........


(fonte: Internet pelo médico psicoterapeuta Flávio Gikovate)


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PAIS E FILHOS NÃO SÃO IGUAIS

Nos grupos de Amor-Exigente refletimos 12 Princípios básicos, simples que transmitem certeza, clareza e ao mesmo tempo são tão difíceis de serem vividos na prática! Neste mês de abril falaremos de “Pais e Filhos não são iguais”, que é o mais difícil, e traz um exame de consciência para saber a razão. Vejamos...

A mulher serviu café à sua amiga e sentou-se para conversar, quando seu filho adolescente adentrou a sala com um colega e disse em tom imperativo: “Mãe, vai tomar café em outro lugar com sua amiga porque eu quero jogar videogame”. Obediente, a dona da casa e a visitante foram conversar na cozinha, deixando a sala para o “reizinho” brincar.

Cenas como essas estão se tornando cada vez mais freqüentes do que imaginamos. Parece até que vivemos em outro mundo, onde os papéis se inverteram. A autoridade antes emanada dos pais agora é imposta pelos filhos, às vezes, de maneira desrespeitosa e irônica. Entretanto, se analisarmos o âmago da questão, concluiremos que fomos nós pais que definimos o padrão educacional dos filhos. Se suas atitudes não atendem nossas expectativas de boas maneiras ou educação social cooperativa, cabe também aos pais reverem seus conceitos pedagógicos e corrigirem a rota dos acontecimentos.

Na família, pais e filhos desempenham papéis diferentes. Os pais orientam e protegem os filhos, esses, por sua vez, crescem e se desenvolvem. Os pais, em virtude das experiências adquiridas, têm supostamente discernimento maior e até melhor que o dos filhos. Embora nem sempre seja maior ou melhor que o dos filhos, tal discernimento costuma ser razoavelmente bom. Os pais, portanto, devem tomar as decisões de como educar e proteger os filhos de tudo que venham considerar prejudicial ao crescimento, e desenvolvimento destes. Por exemplo: pais cujos filhos ainda morem consigo tem o direito de fixar todas as regras do próprio lar, mesmo que “os meninos” já tenham alcançado a maioridade. Cabe aos pais exercer autoridade civilizada e benéfica sobre o fluxo dos filhos, colocando limites, horários, obrigações e diversões.

Um lar não pode ser como hotel, onde as pessoas saem sem dizer onde vão, com quem vão e quando retornam. Quando os pais provêem a casa de todas as necessidades, pagam estudos, planos de saúde, prestação da moradia ou algo semelhante, assumem, enfim, toda responsabilidade de manter uma residência decente, emocionalmente estável a todos os seus habitantes, tornando-a assim um lar, os filhos não têm direito a reivindicar qualquer autoridade sobre ninguém. nem mesmo sobre “seus” quartos, que na realidade são de seus pais.

A privacidade, portanto, é um privilégio que advém da cooperação e não da presunção. Apesar de não querer admiti-lo, os adolescentes sempre estarão numa situação de dependência enquanto morarem ou forem sustentados pelos pais.

É dessa forma que a humanidade caminha e evolui. Os pais, desempenhando seus papéis de modelos, educadores, provedores, guias, orientadores, sinalizando caminhos onde os filhos possam percorrer sem que as coisas ruins aconteçam. Quanto aos filhos, espera-se que incorporem seus papéis de educando, orientado, provido, desempenhados com respeito, admiração e gratidão por aqueles que lhe deram, no mínimo, a condição de vida: Seus pais....

“O AMOR-EXIGENTE É AMOR PREVIDENTE: ESTÁ A SERVIÇO DA PREVENÇÃO. NÃO É AMOR INTRANSIGENTE NEM CONDESCENDENTE, MAS PREVIDENTE”.
(fonte: Onofre Fidélis- presidente da ONG Amor-Exigente de Uberaba)

quarta-feira, 17 de março de 2010

“Pais Legais” têm recursos limitados

"Quando o telefone toca – é para seu adolescente. Quando a conta chega – é para você". (Bruce Lansky)


O Amor-Exigente é um grupo de mútuo-ajuda para pais que mostra, de forma e desinteressada, a necessidade de revisão de conceitos e comportamentos nossos para termos influência na vida de nossos filhos. Um dos princípios é dos “recursos limitados”. Ele diz: “Nossos recursos físicos, emocionais, intelectuais e econômicos são limitados.”


Simples, não? Mas, será que a afirmação simples acima está incorporada em você? Você reconhece que não é possível dar tudo que seus filhos querem, agüentar todas as pressões a que eles nos submetem, responder a todas as suas perguntas, acompanhá-los em todas suas atividades, ter paciência para todas as suas músicas, “batidas na porta”, desculpas por terem tirado notas baixas etc.? Muitas vezes você não percebe que alguns desses recursos se esgotam. Se você não percebe, a tendência é de que você vai acumulando irritação, frustração, tristeza e amargura até que de repente você explode. Esta explosão não alivia suas pressões, mas o afastam de seus filhos e, geralmente, causam também desavenças com seu esposo(a).


O Amor-Exigente propõe uma alternativa. Pense, analise. Quais são seus próprios limites intelectuais, financeiros, físicos, econômicos, emocionais, tempo disponível etc? Defina-os e comece a perceber quando estão chegando ao limite. Quando isto estiver ocorrendo, converse com sua esposa, com seus filhos. Antecipe-se ao problema, esclareça como se sente ( sem explodir, sem se fazer de vítima, sem emoções ou sensação de mártir). Ao fazer isto você estará evitando problemas em casa. Além de estar ensinando seus filhos quais são seus limites – lhes dá uma oportunidade para que eles também percebam onde estão exagerando.


E como se faz isto? Veja alguns conselhos de Denise Witmer, de Parenting Teens:

Comunique os Limites: mas faça-o quando você e seu filho(a) estiverem “de bem”. Deixe que seu filho(a) possa opinar: Muitas vezes queremos ditar regras. Quando o jovem participa na elaboração delas, é mais provável que ele(a) a cumpram.

Seja Consistente: Às vezes nós abdicamos de fazer cumprir um limite porque estamos cansados ou chateados. Isto é inconsistência. Um limite estabelecido tem de ser SEMPRE cumprido até que seja mudado. Enquanto estiver em vigor, faça-o valer, mesmo se estiver cansado ou sem disposição para confrontos.

Seja Justo(a): O contrário do anterior. Não aumente os limites só porque está cansado(a). Se você acha que precisa mudar as regras, espere. Pense, converse, exponha. Não haja sob ímpeto do momento.

Não se esqueça de seus valores: Não se obrigue a fazer o que os outros pais permitem. Uma fala consistente pode ser: “esta é nossa família, tua e minha. Temos nossas regras”. Algumas vezes você ouvirá: “Bem, eu preferia não ter sido desta família”. Não reaja. Respire fundo e esqueça. É parte do papel do adolescente te testar, apertar seus botões.


Usando os conselhos acima, você estará administrando os recursos emocionais.


“PAIS LEGAIS” não são aqueles com recursos ilimitados. São aqueles que têm recursos limitados porém conhecidos tanto por si mesmo como por quem o cerca.


Se você quer aprender mais, procure o Grupo de Amor-Exigente. As reuniões são gratuitas e abertas a todos. Não há cunho político, racial, religioso ou social. Seja bem vindo. Basta querer ser uma mãe melhor, um pai melhor ou então querer conversar sobre os problemas de seus filhos num ambiente acolhedor, cheio de compreensão e onde seu sigilo será preservado. ( Fonte: Internet: site do AE)


Reuniões: segundas feiras às 19:30 hs na esquina da solidariedade e aos sábados 14:00 hs na Uriarte - Frederico Westphalen - RS