quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lançamento Cd Resgatando Vidas



10 anos de voluntariado em projetos de assistência a pessoas com dependências alcoólicas e narcóticas foram fundamentais para Eu Analita Pazuch Bossoni e minha querida amiga Lurdes Pinheiro Chielle cantássemos a vida com músicas de recuperação e conscientização sobre os problemas causados pelos vícios.
Convido a todos que se interessam pelo tema a participar conosco do lançamento de nosso Cd que será em Frederico Westphalen no dia 18 de dezembro de 2009 com apoio da Fazenda Senhor Jesus Cristo Rei.

Maiores informações: Analita (55) 99771134 | Lurdes (55) 96550702

domingo, 22 de novembro de 2009

DEPENDÊNCIA QUÍMICA – Para combater o alcoolismo família deve mudar hábitos

Cuidar da vida do dependente, tratá-lo como fraco ou dar sermões nada adianta. Já foi constatado que o alcoolismo é uma doença que afeta quase um quarto da população e traz problemas físicos e psicológicos para doentes e familiares, além de perdas econômicas para empresas e governo. E o pior de tudo isso: deixar o álcool é uma tarefa difícil – apenas cerca de 20% dos dependentes que buscam ajuda conseguem vencer o vício.


O papel da família no processo de recuperação é de vital importância. Os familiares devem mudar seu comportamento em relação ao dependente para ajudá-lo. O consumo do álcool, podemos dizer, que deixou de ser social, em partes, e se transformou em caso de dependência. Vejamos: se pensarmos em toda a população que consome álcool, mais ou menos 60% não terá problemas e será um bebedor social. De 20% irá se tornar bebedores pesados e terá algum resultado nocivo por conta do consumo excessivo. Os outros 20% são aqueles que apresentarão problemas físicos severos e dependência química.


Alguns fatores caracterizam a dependência: Primeiro, a pessoa deixa de beber pelo prazer e passa a pensar no efeito do álcool. Segundo, a pessoa bebe quantidades muito grandes para sentir o efeito e bebe muito rápido. Por fim, o dependente não consegue dizer “não” ou parar de beber. Mas o desenvolvimento da doença é traiçoeiro, porque o indivíduo no começo consegue trabalhar e levar uma vida normal. Em média, o alcoolismo leva de 10 a 15 anos para se desenvolver nos homens – 5 anos, no caso das mulheres.


Às vezes é difícil a família perceber que a pessoa é ou está se tornando um dependente, porque ela apresenta um comportamento parecido com o do dependente. Ela nega a existência de um problema e tenta proteger o familiar das conseqüências nocivas do uso de álcool. É comum colocar a culpa do uso de álcool em alguma circunstancia, como uma briga com a namorada, ou dizer que foi algo esporádico. Para proteger o dependente, os familiares mudam suas rotinas, deixando de ir a festas e locais onde existe a bebida, pagam as contas do dependente, não denuncia eventuais atitudes de violência.


Dar sermões, não funciona. O que precisa ser feito é descrever para a pessoa seu comportamento inadequado depois que o efeito do álcool passa, porque durante o efeito ele não reconhece o problema. Deve-se deixar que as conseqüências cheguem até a pessoa e então propor ajuda para superar a dependência e o uso abusivo. Mas a pessoa só faz um tratamento quando quer. Fazer confronto, ficar controlando as atitudes e tratar o dependente como um fraco não ajuda. A família precisa começar a cuidar dela e menos do outro., pois ela poderá adoecer. É importante também buscar ajuda em locais adequados para saber como lidar com a situação. Em Frederico Westphalen existe as opções: Alcoólicos Anônomos(AA) e Amor-Exigente(AE) , tanto em álcool como outras drogas para familiares e dependentes.


“A franqueza, o perdão, o amor por si próprio, o desejo de viver dentro da verdade pode ajudar na cura dessas antigas feridas e dar ao dependente uma saída pelo seu comportamento”.


AMOR-EXIGENTE DÁ CERTO! PARTICIPE! É PARA TODA A FAMÍLIA QUE DESEJA TER QUALIDADE DE VIDA!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

POR QUE O AMOR-EXIGENTE É TÃO IMPORTANTE?

Estamos observando multiplicarem-se por todo o mundo, pesquisas e estudos que nos mostram:

-tipos de drogas mais usadas, preços e pureza;

-prevalência e hábitos de consumo;

-classificação das drogas;

-perfil do dependente químico, usuário de álcool e/ou outras drogas;

-patologias decorrentes ou associadas à dependência química;

-leis e políticas nacionais antidrogas.


Todas as tabelas, tudo o que se estuda e se conhece só chega até nós quando temos um interesse especial nisso e corremos atrás dos resultados. Não queremos dizer, também, que estas coisas não sejam necessárias e importantes. Mas, ainda que soubéssemos o número exato de mortes relacionadas com o consumo das drogas mais problemáticas ou a violência gerada no Brasil por causa delas, no que nossas famílias são ou seriam beneficiadas?


Na verdade, para nós, o que importa é: o que se está se fazendo ou o que se pode fazer quanto a isso.


O AMOR-EXIGENTE tem feito muito bem a sua parte. Conscientes de que o mundo mudou, nos vemos sozinhos, em diferentes aspectos:

--nas lutas e correrias diárias;

--nas dificuldades com filhos, maridos/mulheres;

--nas dificuldades econômicas e sociais.


Enfim, sozinhos como pais, como filhos, como professores, como profissionais. E desamparados, porque as instituições que nos apoiaram até agora, especialmente a família e a escola, se tornaram insuficientes, despreparadas, desinformadas e as que deviam nos ajudar (órgãos públicos e privados dirigidos por profissionais) não ficaram prontos, não conseguem suprir nossas necessidades.


Assim, muitos de nós, assustados e perdidos, chegamos aos Grupos de Amor-Exigente. Daí a importância deste nosso movimento. Se a ciência, se os profissionais descobrem nossas doenças e nos ensinam a controlá-las, a dominá-las, os Grupos de Apoio nos ensinam e nos ajudam a Viver. E será que quando buscamos ajuda para reaprendermos a viver não estamos querendo e precisando reaprender a rezar?

Sabemos que não dá para proteger nossos filhos o tempo inteiro. Temos que ser fortes e tornar fortes os nossos, para que, juntos, possamos combater o mal e nos defender ao longo de nossas vidas.


Nos grupos de apoio do Amor-Exigente, aprendemos a viver, a ter qualidade de vida e reaprendemos a esquecida arte de entrar em comunhão com Deus. “NO AMOR, CONSTRUÍMOS O NOVO”. (extraído de artigos da Febrae)


Grupos na cidade de Frederico Westphalen:

segundas feiras às 19:30h - esquina da solidariedade

sábados 14:00h - Uriarte.


VENHA FAZER PARTE DESTA FAMÍLIA.


Contato: Analita (55) 9977. 1134 | Ir.Neide (55) 9149.6079 | Célia (55) 9914.7633.

AMOR-EXIGENTE: CIVILIZAÇÃO DO AMOR

Todos os povos constituem uma só comunidade. Têm uma origem comum, uma vez que a Divina Majestade fez o gênero humano habitar a face da terra. Têm igualmente um único fim comum. Por meio de religiões diversas, procuram os homens uma resposta aos profundos enigmas para a condição humana: o que é o homem, qual o sentido e o fim da nossa vida, o que é o bem e o que é pecado, qual a origem dos sofrimentos e qual a sua finalidade, o que é a morte, qual o caminho para a felicidade e, finalmente, o que é aquele supremo e inefável mistério que envolve nossa existência, onde temos a nossa origem e para o qual caminhamos.

Todo ser humano tem percepção da força misteriosa que preside a vida, chegando, às vezes, ao conhecimento da Divina Majestade. Esta percepção desenvolve no homem um profundo sentido religioso, único em cada ser humano.
Ao contemplarmos cada individualidade humana, com Verdade, Justiça e Misericórdia, constatamos que: “O que nos une é maior do que o que nos divide” (Lumun Gentium).

A mais poderosa “arma” do Reino do mal é o semear da desunião no Reino do Bem, criando quirelas que consomem as forças que, inicialmente, se destinam ao crescimento do Bem. “Porque brigar pelas diferenças em vez de valorizar o esforço de encontrar Deus” – João Paulo ll. Todas as vezes que um ser humano se compromete, ativamente, independentemente do credo que professa, assistimos a manifestação da ESPIRITUALIDADE, já que todo bem tem origem no Ser Criador, a Divina Majestade.

Espiritualidade é aquilo que dá sentido à vida. São os valores de vida. É viver os ideais de vida.
Melhor do que falar em Deus é falar com Deus. Neste breve momento de espiritualidade deixamo-nos permear pelo sopro da Divina Majestade. E, no Amor-Exigente, temos profundo respeito às diversas manifestações religiosas e, sobretudo, estimulamos que os mesmos sejam profundamente engajados em sua opção religiosa.

No Amor-Exigente formamos a civilização do Amor onde evoca a alegra: alegria, para além do mais, porque um homem vem ao mundo (cf. Jô 16,21) e, conseqüentemente, porque os cônjuges se tornam pais. Civilização do Amor significa “comprazer-se com a Verdade”. (cf. 1Cor 13,6)
O Amor-Exigente é aquele amor que é “paciente”, é “benigno” e “tudo suporta” (1Cor 13,4.7) . mas nisto também está sua beleza: no fato de ser exigente, porque, deste modo, constrói o verdadeiro bem do homem e irradia-o também sobre os outros.

O amor é verdadeiro, quando cria o bem das pessoas e das comunidades. Somente quem, em nome do amor, sabe ser exigente consigo próprio, pode também exigir amor dos outros. porque o amor é exigente. É preciso que cada um de nós descubra este amor exigente, porque nele está o alicerce que é capaz de “tudo suportar”. Um amor assim, “tudo suportará”. Atua nele a poderosa força do próprio Deus, que é “amor”. ( João Paulo ll).
(Colaboração Grupo Vida de Amor-Exigente: FW)