terça-feira, 23 de junho de 2009

PARA REFLETIR:” PAIS DESORIENTADOS”

Muitos pais da atualidade buscam, desesperadamente, orientação para educar bem seus filhos.
Seja pela enxurrada de informações desencontradas ou pela culpa que os especialistas jogam sobre seus ombros, muitos pais estão à beira do desespero. Sentem-se impotentes na condução dos filhos que Deus lhes confiou, e acabam perdendo a referência do que é bom e do que é prejudicial a eles. Há pais que fazem de tudo para agradar os filhos.

Há filhos que são verdadeiros tiranos de seus pais. O que está acontecendo, afinal? Importante refletir um pouco sobre esse assunto com lucidez e com disposição de buscar o acerto nessa nobre tarefa. Há pais que têm medo dos filhos, não têm coragem de lhes perguntar aonde vão, com quem vão e a que horas voltam. Não tocam no assunto “drogas” porque se sentem intimidados pelos olhares ameaçadores dos filhos.

Não exigem que os filhos lhes dêem satisfação de nada, não lhes mostram o caminho do respeito ao ser humano, nem lhes falam de religiosidade. Muitos pais invertem seu papel de educadores e passam a obedecer os filhos, e esses se tornam os verdadeiros soberanos da casa. Se o filho grita porque quer alguma coisa e ganha, estabelece-se o império da tirania. Ele percebe que consegue o que quer com gritos ou com outro tipo de violência, e passa a usar esse artifício.

E essa situação se inicia, muitas vezes, na primeira infância, quando os pais não se dão conta de que é preciso corrigir o filho desde cedo. À medida que a criança vai crescendo, os pais vão lhes dando tudo o que ela pede e até o que ela não pede e nem precisa. Se a criança pede cinco reais, os pais dão logo dez, porque pode faltar. E o filho se sente o único beneficiário de tudo o que os pais têm, e não se interessa em saber se eles têm, ou se estão passando necessidades para atender seus caprichos.

Quando o filho vai para a universidade, os pais se esforçam para lhe dar o melhor carro. Um carro que talvez nem eles mesmos têm ou tiveram. Alguns passam a andar a pé, de carona ou de ônibus para emprestar o carro ao filho. E esses filhos dão cada vez menos importância aos esforços dos seus servidores fiéis e passivos. É evidente que os pais não fazem isso porque não gostam dos filhos ou porque querem criar tiranos domésticos, não.

Os pais geralmente amam seus filhos, mas estão desorientados, equivocados, inseguros. Têm receio de prejudicar o filho, de fazê-lo se sentir diferente dos outros jovens, que fazem o que bem entendem, a hora que desejam. Esses pais não se dão conta de que tomar certas posturas diante dos filhos, exigir-lhes que façam o que tem que ser feito, é justamente o de que eles necessitam.

É preciso que os pais tenham segurança e firmeza na educação que estão passando. É preciso ensinar responsabilidade. Estabelecer a ponte do diálogo, mas saber ouvir com atenção o que o filho deseja. Incentivar o filho a falar de si mesmo, do que gosta, do que não gosta. Passar valores sociais, valores morais, valores religiosos, sem pieguice nem afetação. Ensinar aos filhos o respeito, a fidelidade, a honradez. Um pai não deve temer o filho, mas amá-lo, a ponto de corrigi-lo com energia quando for necessário.

É isso que Deus faz conosco, é isso que espera que nós façamos com nossos filhos, que confia à nossa guarda.

Pense nisso!

A responsabilidade pela orientação dos filhos, é dos pais. Cabe aos filhos, e não aos pais, a obediência. A inversão desse papel é que tem trazido tantos dissabores aos lares da atualidade.

Por essa razão, é importante que os pais assumam a parte que lhes cabe, com afeto e ternura, mas com firmeza e lucidez.

Pensemos nisso!
(fonte: álcool e drogas sem distorção)

PARA REFLETIR: “DROGAS LÍCITAS”

São alarmantes as notícias que chegam diariamente sobre os altos índices de mortes causadas por drogas, chamadas lícitas. Só no Brasil, as estatísticas mostram que cerca de 80 mil pessoas morrem por ano vítimas por doenças relacionadas ao TABACO. Isso equivale a proximadamente 10 óbitos por hora.

Outra droga que tem ceifado milhares de vida, é o ÁLCOOL. Face a tudo isso nós nos questionamos o que pode ser feito para deter ou, pelo menos, para diminuir essa trágica realidade. Todavia, antes de encetar qualquer campanha de erradicação desses males, precisamos localizar as suas nascentes. E para tanto é necessário que voltemos o olhar para dentro dos nossos lares. É de dentro de um lar que todos saímos. E é dentro do lar que recebemos as primeiras lições, de vida ou de morte.

Enquanto os pais não se conscientizarem de que são, a maioria das vezes, os responsáveis pelos hábitos infelizes dos seus filhos, não haverá campanha que resulte eficiente. Enquanto nós pais não deixarmos de jogar a culpa nos amigos, nas más companhias, nas indústrias de tabaco e de bebidas alcoólicas, não resolveremos o problema. Pesquisas mostram que grande parte dos adolescentes se iniciam nas chamadas drogas lícitas, porque têm o exemplo dentro do próprio lar, levados pela curiosidade e provar o que os pais provam e aprovam.

Quantas vezes não observamos os filhos pequenos juntar o toco do cigarro que um dos pais joga no chão e levá-lo à boca tentando imitar os adultos?

A quem culpar, nesse caso?

À criança, que é imitadora por excelência, ou aos adultos, que sabem o que estão fazendo?

Mais tarde, quando o filho já sabe falar e os pais tentam reprimi-lo, ele simplesmente responde: Se você faz, por que é que eu não posso? Nessa situação, os pais não têm autoridade moral para evitar que o filho fume ou beba, pois são lições vivas dos vícios. Todavia, há pais que não fumam, nem bebem e os filhos, apesar disso, se iniciam nessas drogas. Talvez seja porque percebem o vizinho ou os colegas que, por sua vez, exemplificam e despertam a curiosidade. Nesse caso, os pais podem e devem envidar esforços para esclarecer os filhos dos malefícios de tais hábitos, através do diálogo amigo e fraterno.

Devido aos alarmantes índices de desgraça que essas drogas têm proporcionado aos nossos corações, vale a pena meditarmos, com sinceridade, sobre a campanha de erradicação efetiva desses males, e iniciá-la desde agora, começando por nós mesmos.
(Fonte: álcool e drogas se distorção)

Grupos de Amor-Exigente:
segundas feiras : 19:30 hs na esquina da solidaridade e aos sábados: 14:00hs na Uriarte.

Venha fazer parte desta grande família.
Contatos: (55) 99771134(Analita); (55) 99551491(Ir.Neide) e (55) 99147633 (Célia).

COMPORTAMENTO: DÁ PARA AGUENTAR?

O sexto princípio do Amor-Exigente diz: “O comportamento dos filhos afeta os pais, o comportamento dos pais, afeta os filhos”. Partindo deste princípio ao ver tantos pais sofrendo com o comportamento inadequado dos filhos, vem uma pergunta...Quem veio primeiro, os pais ou os filhos? É claro que sem pais não há filhos...e se os filhos hoje estão com o comportamento inadequado é porque foram afetados pelo comportamento dos pais.

Isto nos leva a um outro questionamento...Quais comportamentos dos pais que afetaram tanto assim os filhos? Lembrando o texto de maio (09/05) “mães más”...Nele o filho já crescido, agradece a “maldade” de seus pais: criar hábitos alimentares sadios; criar laços afetivos exigindo que todos comessem em torno da mesa; zelar pelos passos do filho; educar para o trabalho e a cooperação; educar para a verdade, para a disciplinados horários de saída e chegada em casa, para a responsabilidade de cumprir os deveres escolares. As maldades foram o alicerce para o filho se tornar adulto, honesto e educado.

Há uma crise social. Falta de respeito, desonestidade, roubalheira, lei do menor esforço e maior vantagem. Agora temos que lançar um novo alicerce; ainda é tempo de ajudarmos nossos filhos. Vai ser difícil? Vai. E esta transformação deve começar comigo, com você...

Os nossos comportamentos inadequados aconteceram com a maior boa vontade. Procuramos oferecer o que há de melhor para nossos filhos, não queríamos que eles tivessem sacrifícios. Sacrificamos-nos muito para que eles tivessem de tudo, do bom e do melhor. Pagamos escola particular; poupamos eles de andarem de ônibus; oferecemos roupa de marca; dispensamos dos trabalhos de casa; só queríamos que eles estudassem e se formassem. Tudo isso faz dos nossos filhos folgados, preguiçosos, egoístas, parasitas, irresponsáveis e se acham no direito de só receberem e receberem cada vez mais.

Por tanto trabalharem e se sacrificarem, muitos pais acham-se no direito de nos fins de semana, e alguns nos fins de todos os dias buscarem recompensa no prazer da bebida. E, assim, influenciam os filhos a se iniciarem mais cedo no consumo da bebida e/ ou outras drogas. Todos os exemplos que lhes dão regalias logo copiam e os exemplos de trabalho, de sacrifício, acreditam ser obrigações exclusivas dos pais.

Na construção de uma nova sociedade é preciso buscar um novo comportamento para se obter um novo resultado. O primeiro vai ser a sobriedade. Vamos buscar a recompensa e o prazer numa forma de viver, baseada na qualidade de vida. Vamos nos tornar solidários procurando um grupo que tenha um ideal social e familiar.

Nossa vida familiar, a partir de nosso novo comportamento, será para melhor. A mudança vai começar com cada um de nós. Vamos colaborar com os trabalhos do lar, para poder exigir a cooperação dentro de casa. Vamos ensinar para nossos filhos aquilo que vivo: viver na mão dupla; dar e receber. Se quiserem receber é preciso que eles aprendam cooperar. Se quiserem liberdade é preciso que aprendam a responsabilidade. Queremos que nossos filhos sejam gente de bem: bem educados, bem responsáveis, bem solidários, bem afetuosos, bem honestos, bem trabalhadores e o leque do bem, quanto mais amplo for tanto mais oferecerá para nossos filhos os bens da vida.
(colaboração de um voluntário do grupo Renascer de AE-Goiânia )

AMOR-EXIGENTE É PARA MIM, PARA VOCE E PARA TODA A FAMILIA!