quinta-feira, 24 de setembro de 2009

TERAPIA GRUPAL

Nestes anos de trabalho no Amor-Exigente, aprendemos que o princípio do Grupo de Apoio é essencial para SUPORTAR uma crise, para SUPERÁ-LA, e aproveitando este momento, FAZER MUDANÇAS POSITIVAS.


Grupo de Apoio é muito interessante porque as pessoas que ainda não têm coragem de enfrentar o problema da droga, não o conhecem e não sabem o que estão perdendo. Tem aquelas pessoas que resolveram encarar o problema, mas não são verdadeiras; não conseguem se abrir, não são transparentes, não têm humildade de assumir seus erros e fraquezas, ou seja, não “tiram a máscara”; neste caso o grupo não consegue ajudar muito a pessoa porque ela mesma não deixa.


E finalmente tem aquelas que entendem o que é um Grupo de Apoio e se entregam com verdade, passam a viver com transparência e conseguem com certeza muitos resultados positivos e sabem também que o grupo estará sempre pronto para ajudar, ouvir e apoiar nos momentos de “incerteza”.


Nesta troca de ajuda as pessoas:

-criam laços.

-comprometem-se com seu sucesso e o sucesso de seus companheiros.

-tornam-se criativos.

-tornam-se motivados.

-sentem-se muito mais felizes.


O Grupo de ApoioESPERANÇA, traz RESPONSABILIDADE; INCENTIVA A MUDANÇA; IMPEDE sentimentos de ONIPOTÊNCIA ou IMPOTÊNCIA diante dos problemas. O Grupo de Apoio é para cada pai e mãe entender o problema da doença e o porquê do abuso da droga. É para cada pai e mãe se encontrar e se sentir bem consigo mesmo, e assim poder ajudar o adicto a tomar um rumo certo para sua vida.


No grupo não temos receita e soluções prontas para os problemas e sim experiências acertadas ou erradas. Assim, cada um vai “peneirando” e tirando as suas próprias conclusões para o seu crescimento pessoal e, com adaptações, vai aplicando essas experiências em sua casa. É como se fosse uma “terapia grupal”. É preciso também perseverar nas reuniões pois o imediatismo nos leva a procurar sempre as soluções rápidas e instantâneas para problemas velhos e enraizados. Infelizmente, sem uma verdadeira mudança interior, a qual só acontece a longo prazo, será impossível mudar as suas atitudes que até agora não deram certo e assim resolver problemas que às vezes tem no mínimo vários anos.


Façam a experiência de conhecer um Grupo de Apoio! Você é visto, é ouvido; é compreendido e se torna capaz de ver, ouvir e compreender.


Como diz John Burns: “PARTICIPANDO DO GRUPO DE APOIO, ESTAMOS TODOS NO MESMO BARCO E ENSINAMOS A REMAR PELO QUE FAZEMOS E NÃO PELO QUE FALAMOS”. (fonte: site Amor-Exigente)


ESTAMOS ESPERANDO VOCÊ!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A DIFÍCIL ARTE DE DIZER NÃO AOS FILHOS

Você costuma dizer “não” aos seus filhos? Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e de rostos angelicais que pedem com tanta doçura?

Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los. Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem? Por que não satisfazê-los?
Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, porque provocar lágrimas? Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que fazê-lo pensar nos outros?
E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos “bonzinhos”...

O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser “bonzinho” com os filhos. Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os filhos e perante a sociedade em que vivemos.
Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo comprar, ou sofrendo por lhe dizer “não”, porque ele já tem outros dez ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter. estamos, indiretamente, valorizando o ser.
Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de dominação, colaborando para que a criança aprenda, com o nosso próprio exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo.

Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com muita “flexibilidade” ética, para não dizer desonesto. Caso contrário, como conseguir tudo? Como aceitar qualquer derrota, qualquer “não” se nunca lhe fizeram crer que isso é possível e até normal?
Não se defende a idéia de que se crie um ser acomodado sem ambições e derrotista. De forma alguma. É o equilíbrio que precisa existir: o reconhecimento realista de que, na vida às vezes se ganha, e, em outras, se perde.

Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja, sim, mas com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que alguém lhe dará tudo, sempre, e de “mão beijada”.
Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas consumismo caprichoso.
Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável. Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer. Mas já se teve notícias de pequenos delinqüentes que se tornaram agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa.

Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na importância de aprender a difícil arte de dizer “não” ( Livro: Repositório de Sabedoria).


Participe do Amor-Exigente!
É para mim, para você e para toda a família!
Telenos para contatos:
(55) 9977.1134 Analita
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PAIS QUEREM PAZ EM CASA; FILHOS QUEREM PAIS

Ter filhos exige tempo, dedicação, investimento, paciência e esforço. E a falta de tempo para estar com os filhos preocupa muitos pais e mães, que sabem quanto é importante a participação deles nas brincadeiras e descobertas dos filhos.

É, parece que a cada ano que passa temos menos tempo para a família. Em geral, o trabalho dos pais tem exigido dedicação intensa e, além disso, ainda há o trânsito a enfrentar, a casa para administrar, as compras para fazer, a tensão, o cansaço que chegam quase no limite suportável. Será que é preciso ser assim mesmo? Creio que pode ser diferente, caso os pais priorizem certos períodos de seu tempo para a convivência com o filho.


Quem é que já tentou falar com determinada pessoa no horário de trabalho e não teve de ligar em outro momento porque ela estava em uma reunião ou fazendo alguma atividade que não permita interrupção? Quase todo mundo. Mas quem já teve de esperar para tratar de um assunto com alguém porque a pessoa estava se dedicando aos filhos? Pouca gente.

Um pai comentava, certa vez, que quando chegava em casa à noite, depois do trabalho, que, nessa hora, tudo o que ele queria era paz, enquanto tudo o que os filhos queriam eram pais. Pois é, isso nos faz pensar que, talvez, a falta de tempo para os nossos filhos seja resultado não apenas do acúmulo de tarefas, mas também de falta de prioridade.


Todo mundo já ouviu dizer que, para o filho, importa muito mais a qualidade do tempo que seus pais dedicam a ele do que a quantidade. É verdade: 15 minutos de convivência com o filho são muito mais importantes tanto para a educação quanto para o afeto do que meio dia, juntos, sem o foco estar dirigido ao relacionamento entre eles. O problema, hoje, é que esses 15 minutos não têm recebido a atenção necessária dos pais.


Quantas vezes, no pouco tempo que passam com os filhos, os pais escutam o que eles falam sem ouvir, respondendo-lhes apenas com um “hã, hã “? Quantas vezes, nesses 15 minutos, os pais se dirigem ao filho sem ao menos olhar para o rosto dele? Quantas vezes, nesses 15 minutos, os pais não atendem mil telefonemas, muitas vezes para falar de trabalho? E mais: muitos pais abrem mão de colocarem limites e de serem firmes com as regras estabelecidas para os filhos nesse período de 15 minutos porque acreditam que essa atitude prejudica a qualidade do pouco tempo que passam com eles. Ao contrário! Já que os pais têm pouco tempo, precisam aproveitá-lo para dirigir o processo educativo dos filhos. Não é se passando por “bonzinho” que se constrói um tempo de qualidade com o filho!


E no fim de semana? Será que os pais se lembram de dedicar pelo menos uma parte do tempo que têm disponível para acompanhar o filho em atividades do interesse dele? E, ao ver TV ou na hora do jantar, por exemplo, dirigem-se a ele e buscam seus comentários? Ao conversar a respeito da escola e dos estudos, lembram-se de reconhecer os avanços que ele conseguiu?

Esses são apenas alguns exemplos que mostram o quanto podem passar despercebidos dos pais momentos que poderiam ser dedicados à convivência com os filhos, mas que ficam perdidos por causa do cansaço, do estresse, das atividades múltiplas que os pais têm de realizar. Seria bom respeitar esses 15 minutos. (colaboração de Vera Gelas, pedagoga)


VENHA CONHECER O AMOR-EXIGENTE! É PARA TODA A FAMÍLIA QUE PROCURA QUALIDADE DE VIDA!